Onix RS chega em setembro com desafio de encarar Sandero RS e HB20 Sport
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A Chevrolet demora para lançar o novo Onix RS no Brasil. O hatch esportivado, que já é vendido em vários mercados da América do Sul, chegará por aqui em setembro, quase um ano depois da apresentação da nova geração do carro mais vendido do país. E ele chega atrasado e com um desafio daqueles: tirar clientes de outros modelos que estão nas ruas há mais tempo, como HB20 Sport, Sandero RS, Argo HGT e até mesmo o Polo GTS (bem mais caro).
Muito se discute sobre "esportivo ou esportivado". Há quem diga que Sandero RS e Polo GTS, ambos com 150 cv em diferentes conjuntos motrizes, são "esportivos de verdade". Enquanto HB20 Sport e o novo Onix RS são apenas "esportivados". Independentemente da nomenclatura, o público consumidor é praticamente o mesmo: jovem que curte esportividade, seja no acelerador, seja no visual do carango.
O Onix RS tem como aspecto esportivo - além dos atributos visuais que vimos nas fotos - o câmbio manual de seis marchas acoplado a um motor turbo. Nenhum dos rivais aqui citados traz essa fórmula. HB20 Sport e Polo GTS têm a turbina sob o capô, mas o conjunto é acoplado a uma transmissão automática com conversor de torque.
Já o Sandero RS têm câmbio semelhante ao do Onix (manual de seis), mas ele comanda um motor aspirado, no caso o 2.0 de 150 cv de potência. No Fiat Argo HGT, o motor 1.8 aspirado se liga a uma transmissão automática de seis velocidades.
Em relação aos preços, o Onix RS, por ser baseado na versão LTZ, deverá ficar na mesma faixa de preço HB20 Sport, Argo e Sandero RS, ou seja, na casa de pouco mais de R$ 70 mil. O Polo GTS está muitos degraus acima em relação a preço (R$ 105 mil) e, sejamos justos, também é superior quando se fala de itens de série e tecnologia.
O Onix RS poderia mudar de patamar de esportivado para esportivo se a Chevrolet tivesse adotado o motor 1.2 turbo da Tracker com o câmbio manual. O compacto saltaria de 116 cv para 133cv, o que elevaria a relação peso potência e deixaria os entusiastas mais felizes. A questão é que o novo motor 1.2 de três cilindros está calibrado apenas para a transmissão automática. Fazer essa mudança apenas para uma versão de um nicho de mercado não deve ter sido aprovada pelo setor que faz as contas na GM.
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