Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Jeep Commander: novo SUV terá força para disputar com o líder SW4?
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O mercado de SUVs grandes de sete lugares vem ganhando novos competidores nos últimos anos. O que antes era quase um território apenas dos valentes Toyota SW4, Chevrolet Blazer e Mitsubishi Pajero recebeu competidores mais modernos e até menores, mas que conseguem levar sete passageiros com folga e mais tecnologia.
É o caso de Volkswagen Tiguan Allspace, Peugeot 5008 (fora de linha) e Caoa Chery Tiggo 8. E o mercado receberá mais um concorrente que promete não aceitar um papel de coadjuvante nesse cenário: é o Jeep Commander, que será lançado na próxima semana, dia 26, com a promessa de sacudir o segmento dos grandões.
Mas será que a novidade produzida em Goiana (PE) terá fôlego para tirar clientes principalmente do consagrado e cada vez mais valorizado Toyota SW4? A Jeep espera que sim e usará como arma a relação de preço que pode ficar perto de R$ 100 mil mais barato entre as versões topo de linha na motorização a diesel.
Hoje, a Toyota cobra cerca de R$ 370 mil pela SW4 SRX de sete lugares e com motorização 2.8 turbodiesel de 204 cv e tração 4x4. Já o Commander na versão Overland turbodiesel 4x4 também com sete assentos deve ficar com preço na casa dos R$ 270 mil.
Além da ofensiva na tabela de preço, a Jeep também vai apostar na tecnologia embarcada para seduzir os clientes do Toyota que não costumam abandonar a marca. O Commander terá sistemas semiautônomos de comodidade e segurança, como controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e frenagem autônoma de emergência.
Soma-se a isso internet wi-fi nativa e uma conectividade ampla e sem fio entre o SUV e o celular, algo que o rival e líder não possui. A aposta no design e tecnologia está certa porque eles querem passar a imagem superior a de um Jeep Compass tamanho GG.
A defesa da Toyota para não perder clientes para a Jeep terá várias frentes, que passam até mesmo pelo porte do SUV japonês, feito na Argentina, que é maior e mais imponente, como também pela inabalável confiabilidade da marca e valorização na revenda. Declaração dos cinco anos de garantia e programa de manutenções em conta são levados em consideração na minha análise.
Os vendedores da Jeep terão que ter os aspectos tecnológicos do Commander na ponta da língua e lembrar da autoridade da marca norte-americana no terreno off-road. Mesmo que o perfil dos consumidor de SUVs de sete lugares seja mais "família", o DNA aventureiro da Jeep pode e deve pesar positivamente para sua novidade que está perto de nascer com motor 2.0 de 170 cavalos e 38 quilos de torque, na recalibragem que antecipamos aqui para você.
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