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Commander: novo SUV faz Jeep faturar mais de R$ 594 milhões em um dia
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Vamos analisar juntos a largada do Jeep Commander, feito no Polo Automotivo de Goiana (PE), no primeiro dia não presencial do SUV nas concessionárias. As 500 unidades inicias foram vendidas em menos de 30 minutos e, até o fechamento da coluna na noite de ontem, no fim do horário comercial, mais de 2.700 carros tinham sido computados.
Faça um cálculo de um pelo outro a R$ 220 mil e verá que a Stellantis, somente com o novo produto, faturou mais de R$ 594 milhões - considerando um cálculo médio que inclui a aplicação do desconto de Pessoa Jurídica ou Produtor Rural na faixa dos 8%.
Número recorde, vibra o diretor comercial da marca Everton Kurdejak, que está acompanhando minuto a minuto o volume que recebe das lojas. Na média, 65% das versões procuradas é a diesel, o que mostra a característica do segmento que adota o óleo como combustível de preferência.
Lembro que os SUVs são completos e as diferenças do Overland para o Limited na prática são: rodas aro 19 (contra 18), teto panorâmico de série, interior marrom, cor exclusiva slash gold e o som Harman Kardon.
A receita foi construída na trajetória do Compass e do cliente, que passou a surfar a onda do lifestyle urbano (não declarado) pela Jeep - que se tornou forte no 4x2 e no 4x4. Leve em consideração o estilo e a aceitação do Renegade.
O Commander vai adiante porque tem como adversária a Toyota, que já se movimenta nos bastidores da indústria e sabe que terá dificuldades de vender o SW4 flex na faixa dos R$ 260 mil, ao contrário do modelo a diesel comercializado a R$ 380 mil e em outro patamar da história - muitas vezes sem qualquer explicação, mas é de se respeitar o case japonês no setor onde eles mandam com o desde os anos 1990.
Mitsubishi Pajero Sport e Chevrolet Trailblazer também estão acima dessa média. Comparamos a quantidade de assentos a bordo, que são sete, e nesse jogo a Jeep entra. O Volkswagen Tiguan será renovado em breve e no R-Line considere um outro competidor de referência.
Mas será que a montadora das sete fendas encontrará uma pista "live" pela frente? Pelo jeito sim. Recordo o que disse Kurdejak na quarta-feira passada, na prévia do lançamento no complexo de testes de Curvelo (MG). Afirmou que a meta será conquistar a liderança do segmento já a partir de outubro, mas o que se vê pelo volume inicial dos pedidos é que o carro de Pernambuco já partiu na frente e o próximo passo para atender a demanda do consumidor será tratar o fornecimento de peças e semicondutores com mais agilidade. Muito mais.
Commander chega com apenas duas versões disponíveis, Limited e Overland, ambas com opções de motores turbo flex 4x2, com caixa de seis marchas, e o turbo diesel 4x4 com câmbio de nove velocidades. O principal destaque fica mesmo por conta do espaço, já que o atrativo é a capacidade de sete lugares, disponibilizando mais conforto, versatilidade a até amplo porta-malas de 661 litros com o uso de cinco lugares.
O utilitário pode ser equipado com o motor turbo flex T270 que é capaz de entregar até 185 cavalos de potência e 270 Nm de torque, associado a uma transmissão automática de seis velocidades e tração 4x2. O suficiente para mandar bem nas retomadas e atender ao condutor mais urbano e estradeiro comportado, que não encara o 4x4.
A plataforma small wide, da mesma família do Renegade, Toro e Compass, é versátil e garante medidas no comprimento de 4.769 mm e distância entre-eixos de 2.794 mm. O Jeep tem 1.698 mm de altura e 225 mm de distância do solo.
A opção turbo diesel TD 380 2.0 e quatro cilindros que pode entregar 380 Nm de torque e 170 cv de potência associado a uma transmissão automática de nove velocidades. Seus preços partem de R$ 199.990 no Limited turbo flex e chega a R$ 279.990 nos valores de varejo do Overland.
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