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É possível usar carro esportivo no dia a dia? Fizemos o teste com Jetta GLI
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Sabe aquela sensação de pisar no acelerador e ter uma resposta imediata e forte do carro? Quem gosta de dirigir e da adrenalina sabe bem. Mas, como tudo na vida, isso tem um custo. Comprar um carro esportivo é um privilégio de poucos no Brasil e até mesmo os mais "baratos" envolvem um outro gasto significativo, o consumo de combustível.
Com 231 cv de potência, 35,7 quilos de torque, no motor 2.0 turbo e câmbio DSG de sete velocidades, o Jetta GLI é uma das portas de entrada no mundo da esportividade automotiva. Custa R$ 221 mil e acelera como gente grande, fazendo de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos e alcança velocidade máxima de 249 km/h.
Mas será que dá para usar o sedã da Volkswagen no dia a dia das grandes cidades com trânsito amarrado? São poucas as oportunidades de acelerar e fazer uso dos atributos do esportivo nos grandes centros urbanos e o consumo de gasolina pode ser um desestimulador.
Fizemos um teste diferente com o Jetta GLI. Nada de colocar o sedã na pista de corrida - como já andamos no seu lançamento. A ideia foi rodar com o modelo durante 15 dias para buscar a melhor eficiência dele tanto na cidade como na estrada.
E deu certo. O carro é firme e de entrega justa com couro e mimos de tecnologia com telas digitais no painel: cluster e mídia central. Na frente, parte da geração do conforto pela rodagem 18. A suspensão tipo McPherson e barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal. Na traseira, multibraço.
Foram pouco mais de 800 km rodados e dois tanques de gasolina utilizados no período nesse carro de 4,7 metros e porta-malas de 510 litros. No uso 100% urbano, com trânsito, pessoas a bordo, calor, ar-condicionado ligado e sempre uma pessoa na cabine, o consumo médio ficou em 8,9 km/l.
Em cerca de 280 km rodados apenas na estrada, com as mesmas condições de ar-condicionado e peso, a média foi de 12,7 km/l.
Com o segundo tanque, fizemos o circuito misto de cidade e rodovia e a média registrada foi de 10,4 km/l e 442 km de autonomia com os 50 litros de capacidade do reservatório de gasolina do carro.
Vale ressaltar que, como a nossa meta era conseguir o máximo de eficiência com um uso regular do carro, mantivemos o Jetta GLI quase sempre no modo de condução econômico, que deixa o sedã mais comportado.
Claro que ninguém é de ferro e, de vez em quando, o modo esportivo era ativado para dar aquela esticada e lembrar que estávamos pilotando um carro de pegada esportiva.
Pelos números que conquistamos com o GLI fica claro que é possível sim ter a adrenalina da aceleração com um consumo razoável de combustível. Tem muitos SUVs no mercado com motor menor e que não entregam esses resultados. Além disso, o sedã da Volks é confortável e cheio de tecnologia. A suspensão não é das mais macias - longe de ser um Corolla -, mas nada que comprometa a sua coluna.
Sabemos que a preocupação com os gastos de gasolina não tira o sono de quem compra um carro de mais de R$ 200 mil. Mas é bom saber que é possível sonhar e que, chegando lá, você e eu poderemos rodar pelas ruas com um belo e veloz carro sem ter que passar todos os dias no posto de gasolina.
* Bruno Vasconcelos colaborou com a coluna
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