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Efeito e-2008 começa a derrubar preços de híbridos e elétricos no Brasil
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Adiantamos aqui nessa coluna em novembro de 2022, no lançamento do novo e-2008, que a Peugeot forçaria a concorrência a rever o preço de alguns carros elétricos no Brasil. O valor de lançamento do charmoso SUV em R$ 259.990 - mantido ainda hoje - ficou abaixo ou próximo do valor de alguns subcompactos ou compactos recarregados na tomada. Pois bem, a "revolução" começou.
Logo de cara, a própria Peugeot precisou baixar a bola e reposicionar o preço do hatch compacto elétrico 208 GT, que chegou a ser vendido a R$ 269.990. O valor despencou para R$ 219.990. Lá se foram R$ 50 mil - retirados de onde nós não sabemos. Até imaginamos de onde, mas não vamos entrar nesse mérito.
Na sequência veio a Jeep com um megadesconto de mais de R$ 60 mil no seu primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil, o Compass 4xe. O SUV com tração nas quatro rodas e cerca de 40 km de autonomia no modo 100% elétrico chegou por R$ 349.900 e hoje sai por R$ 287.640 em preço "promocional". Nas concessionárias ficamos sabendo que ele pode chegar até a R$ 279.990. Quanta diferença, não?
E agora é a vez da Nissan "reposicionar" o seu elétrico best-seller mundial, o Leaf na linha 2023. Até o ano passado, o hatch de porte médio custava R$ 298.490 e agora entra em uma ação especial (VIP) com preço de R$ 235.800. Um grande desconto de R$ 62.690.
Acreditamos que o "efeito e-2008" não vai parar por aqui. A Fiat, por exemplo, deve estar pensando no que fazer com o preço do subcompacto 500e, que parte de R$ 254.790, cerca de apenas R$ 5 mil a menos que um SUV de porte maior e tão bem equipado quanto.
Vamos esperar que essa seja uma tendência de mercado entre os elétricos, já que, entre os movidos a combustão, os preços só sobem. Muita gente sonha em ter um carro movido a energia elétrica no Brasil, mas os valores ainda elevados dos modelos aqui vendidos deixam essa realização para poucos.
* Colaboração de Bruno Vasconcelos
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