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Donos de picapes e SUVs podem pagar preço do retorno do falso carro popular
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O "carro popular" está na berlinda e o governo federal apresentou medidas para diminuir os preços ao consumidor.
Para compensar ao menos parte do R$ 1,5 bilhão em créditos tributários concedidos pela União às montadoras, com o objetivo de baratear os veículos, a saída encontrada foi antecipar a cobrança de impostos sobre o diesel.
Vale lembrar, contudo, que, com essa antecipação na cobrança do imposto sobre o diesel, haverá um aumento na inflação.
Afinal, até mesmo as montadoras vão ter o custo elevado, pois a cegonheira que faz o transporte dos veículos que saem das fábricas é abastecida com diesel. O custo do frete também deve subir.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, até o momento, o governo federal não entrou em contato para dialogar.
"Estamos acompanhando para saber o que vai acontecer. Até agora, no governo Lula, o que ele tem colocado para o setor vem sendo positivo", analisa.
Sobre a reoneração do diesel, Lopes considera a tributação como "um esforço que valerá a pena".
Indústria em crise
Segundo Márcio de Lima Leite, o presidente da Anfavea, a associação das montadoras, o setor sofre com a recessão global e com a falta de semicondutores.
Para se ter uma ideia, em 2023 houve 14 paralisações da linha de montagem de montadoras que estão em solo nacional.
As "férias coletivas", como chamam as fabricantes, ocorreram para ajuste na produção dos automóveis diante da (baixa) demanda.
*Colaborou Rodrigo Barros
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