S10 faz 25 anos: relembre história e conceitos que foram sonho e inspiração
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(SÃO PAULO) - De repente, falta cinco anos para a Chevrolet S10 virar um clássico. Lançada em 1995 e produzida desde então exclusivamente em São José dos Campos, a picape alcança também neste quarto de século a marca de 1.000.000 de unidades produzidas em São José dos Campos (SP) - 750 mil destinadas ao mercado local.
Derivada do modelo norte-americano, a S10 brasileira tinha desenho frontal próprio. Interior e traseira eram praticamente idênticos ao da gringa. O motor 2.2 de 106 cv não empolgava, principalmente sob o capô da Blazer, mais pesada. Nem mesmo quando ganhou injeção multiponto e saltou para 113 cv. Nisso a arquirrival Ford Ranger, com um 4.0 V6 de 162 cv, levava vantagem.
A resposta da S10 veio no ano seguinte com o 4.3 V6 da família Vortec, de 180 cv, até hoje venerado. Um 2.5 turbodiesel (95 cv) ampliava a oferta de motores e também a capacidade de carga, nesse caso de uma tonelada. No mesmo ano estreava a carroceria de cabine estendida, que comportava dois bancos traseiros escamoteáveis. Mais tarde, um 2.8 turbodiesel de 132 cv de potência e 34 kgfm se juntou à gama.
Em 1997 foi apresentada a S10 cabine dupla, exclusividade do modelo nacional. Nascia também a versão Executive, com acabamento mais refinado e itens exclusivos, como bancos em couro e de ajustes elétricos para o motorista.
Dois anos depois apareceu a primeira reestilização, onde a grade aumentou de tamanho para melhor refrigeração do motor. Para-choque, lentes dos faróis e rodas também foram redesenhados. Foi quando a picape passou a ser equipada com airbag para motorista e ABS nas quatro rodas.
No Salão do Automóvel de São Paulo de 2000 estreou o que a General Motors chama de terceira geração, logo apelidada de "pitbull" por conta da raça canina que protagonizava o comercial do veículo na TV. Foi a primeira grande renovada visual da picape, enquanto o motor 2.2 a gasolina saltou para 2,4 litros e 128 cv. Já o V6, em 2002, surgiu com 192 cv.
Alterações pontuais se seguiram até 2012, quando uma nova geração foi lançada. A inspiração agora vinha da Colorado e a S10 crescia, chegando a 5,35 metros de comprimento. Também inédito era o motor 2.8 CTDi, com duplo comando de válvulas e turbocompressor de geometria variável. Transmissões idem, tanto a manual de cinco marchas como a automática, agora de seis velocidades.
No ano seguinte, o motor turbo diesel teve aumento de potência, de 180 cv para 200 cv, e de torque, de 47,8 kgfm para 51 kgfm. Mas a melhor S10 dos últimos tempos surgiu em 2016: visual atraente, mais equipamentos, sistema multimídia melhor e direção elétrica.
No início de 2018 testei uma S10 na versão limitada (apenas 450 unidades produzidas) 100 Years. Rodei cerca de 1.000 km, o bastante para concluir que, ao lado de VW Amarok e Ford Ranger, é uma das três melhores picapes médias por aqui. Se pudesse corrigir algo, seria adicionar o ajuste de profundidade ao volante, que apenas pode subir ou descer.
Protótipos
Ao longo de seus 25 anos, a S10 também ganhou alguns protótipos. Nenhum, contudo, virou realidade.
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