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Achou o novo Jeep Commander caro? Modelo antigo custaria hoje R$ 755 mil
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(SÃO PAULO) - Não é a primeira vez que um Commander é lançado no Brasil. Durante o Salão de São Paulo de 2006 a DaimlerChrysler apresentou um Jeep homônimo, então comercializado por R$ 237 mil. Corrigido pelo IGP-M, o montante equivaleria hoje a R$ 755 mil.
Contudo, apenas o nome e a hospitalidade dos sete lugares se repetem. Entre tantas diferenças, o antigo media 5,12 metros de comprimento, tinha mimos como três tetos solares e ajuste elétrico de distância dos pedais e era impulsionado por um V8 de 326 cv e 51 kgfm de torque (da venerada família HEMI); o novo mede 4,77 m, tem assistentes de direção impensáveis para o antecessor e um compacto motor 1.3 turbo, de 185 cv e 27,5 kgfm.
Quase 15 anos depois da tímida estreia, o Commander antigo é encontrado por valores que oscilam entre R$ 80 mil e R$ 120 mil, a depender do estado de conservação, da quilometragem e da blindagem, quase onipresente.
Mas é raríssimo avistar um nas ruas, pois faltou-lhe senso de oportunidade: a DaimlerChrysler foi desconstituída meses depois de lançar o Commander por aqui. Logo, poucas unidades acabaram saindo da Áustria, onde o utilitário era produzido, rumo ao Brasil.
Celebrado em 7 de maio de 1998, o casamento entre Daimler-Benz e Chrysler começou repleto de sonhos, planos e entusiasmo. Para o então CEO da companhia alemã, Jürgen Schrempp, a fusão de US$ 36 bilhões era um "casamento feito no céu". A ordem dos nomes da nova empresa, DaimlerChrysler, indicava quem detinha as rédeas da relação.
Unidas, as marcas Mercedes-Benz, Chrysler, Jeep e Dodge reduziriam custos nos departamentos de compra, venda, contabilidade e pesquisa e desenvolvimento. Havia compartilhamento de motores e plataformas - talvez o mais emblemático carro dessa fusão seja o Chrysler Crossfire, um Mercedes SLK de alma.
No mais, a união faria cada empresa abrir as portas de sua "casa" - a Mercedes avançaria nos Estados Unidos e a Chrysler, na Europa.
Diferenças culturais e o mergulho da Chrysler numa crise econômica azedaram a união, e em maio de 2007 a Daimler vendeu a Chrysler para o Cerberus Capital Management por US$ 7,4 bilhões.
Atualmente, a Chrysler é uma das marcas do Grupo Stellantis.
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