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Como supercarro da Aston Martin ressurgiu das cinzas para bater os 320 km/h
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(SÃO PAULO) - Saindo dos anos 1970 para a década seguinte, a Aston Martin tinha dois claros objetivos: ostentar a capacidade técnica de sua nova fábrica em Newport Pagnell e conquistar o título de fabricante do carro em série mais veloz do mundo. Para isso, lançou o Bulldog em março de 1980.
Na primeira tentativa, o Bulldog conseguiu chegar a 305 km/h. Superou os 300 km/h da Ferrari 512 Berlinetta Boxer, mas ficou abaixo dos 320 km/h almejados pela marca inglesa. Contudo, no ano seguinte Victor Gauntlett assumiu a Aston Martin e decidiu engavetar o projeto do supercarro, caríssimo para as condições da empresa. Dos cerca de 25 planejados, apenas um foi construído.
A Aston Martin então vendeu o carro, que foi pulando de mãos em mãos até se perder. No ano passado, o novo proprietário do Bulldog, Richard Gaunlett, filho do ex-presidente da Aston Martin, Victor Gauntlett (aquele que desistiu do carro décadas atrás), contratou a Classic Motor Cars (CMC), empresa com sede em Shropshire, para restaurar o carro.
Com cinco faróis escamoteáveis e portas do tipo "asa de gaivota", o Bulldog era todo estilizado no futurismo. Tudo de volta ao estado original, bem como o interior preto e marrom. Valores da restauração não foram divulgados, mas sabe-se que foram investidas 6.500 horas no processo.
Agora, com um motor 5.3 V8 biturbo de 600 cv, o Bulldog tentará novamente quebrar a barreira dos 320 km/h - o que somente a Ferrari F40 conseguiu, quase dez anos depois do supercarro da Aston Martin aparecer.
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