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Inédito, acervo de clássicos da Renault abre com Clio V6 e primeira Scenic
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(SÃO PAULO) - Museus ligados às marcas ficam, naturalmente, em suas sedes. O da Audi reside em Ingolstadt, o da BMW, em Munique; o da Porsche, em Stuttgart; o da Citroën, em Paris. E por aí vai.
Cabe a cada filial montar se não um museu próprio, ao menos um acervo com peças que representem aquela operação. No Brasil, apenas Volkswagen, Renault e Fiat se dignaram a guardar parte do que produziram por aqui. Nenhum deles é aberto ao público - ao menos por enquanto.
No entanto, o da Renault acaba de ganhar uma exposição itinerante - reservada a funcionários - que percorrerá as quatro fábricas e a recepção principal do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR).
Os carros foram incorporados ao acervo da marca ao longo dos 22 anos da Renault no Brasil. "Para construir o futuro é necessário cultivar a nossa história de inovação", explica Caique Ferreira, diretor de Comunicação da empresa.
Segundo o executivo, a iniciativa de preservação foi de Alain Tissier, ex-vice-presidente da Renault no Brasil. "Ele tinha muito forte esta questão de memória da marca. E isso foi mostrado de algumas formas, como nas inúmeras Noite Renault que celebramos", explica Ferreira, se referindo a eventos onde se reuniam clássicos da fabricante francesa no Sambódromo do Anhembi.
Além de modelos emblemáticos para a Renault do Brasil - como a primeira unidade da minivan Scenic e um Fluence de corrida -, alguns membros do acervo têm dimensão internacional, como o Gordini, o Clio V6 e uma réplica do Voiturette, construída em 1998 em comemoração aos 100 anos do primeiro veículo da marca. Há também um 4CV e um Willys Interlagos (neste momento em processo de restauro).
Alguns modelos foram incorporados por uma questão de oportunidade, segundo Ferreira: "o Clio V6 veio quando a Renault tinha categorias de competição por aqui. Já o Megane R.S. desembarcou para o Salão do Automóvel de 2012 e ficou".
Outros foram se juntando pelo envolvimento de clientes e colecionadores. "Hoje mesmo estamos avaliando a aquisição de um Twingo ofertado por um colecionador, que ao lado dos clubes têm papel importante na nossa decisão de preservar alguns exemplares", revela o executivo.
A inspiração do acervo - cuja manutenção é executada por colaboradores voluntários - vem da planta da Renault em Flins, na França, onde estão cerca de 150 carros e um centro de documentação. Tal como lá, é obrigatório que todos os veículos estejam funcionando.
Modelos conceituais também estão lá, como Oroch Concep e Duster Extreme.
O último Sandero R.S. produzido - ali mesmo, pertinho do acervo - deverá ser o próximo se juntando ao grupo.
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