Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Strada e Fiorino dominam mercado desbravado pela Fiat com 147 Pickup
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
(SÃO PAULO) - A Fiat lançou ontem (3) a nova Fiorino, que além de visual repaginado apresenta mais porta-objetos e itens de conforto e segurança. No próximo dia 10, a Strada receberá câmbio automático.
Se ambas dominam seus respectivos segmentos e se encorajam para inovações (mais a picape do que o furgão), é porque têm o legado do 147 Pickup como lastro.
Revelado no Salão do Automóvel de 1978, o 147 Pickup não enxergava nem de longe a hegemonia que tem a Strada atualmente. Foi uma resposta para algo que ninguém havia perguntado.
Um rival da Chevrolet para o Fiat 147 Pickup surgiu apenas em 1983 com o Chevy 500 (baseado no Chevette), quando Ford Pampa e Volkswagen Saveiro já estavam na briga.
Instalada no Brasil há apenas dois anos, a Fiat tinha uma gama de produtos formada somente por 147 (1976) e 147 Furgão (1977) quando o 147 Pickup estreou, com base de 147, tampa traseira aberta da direita para a esquerda, capacidade de carga de 380 kg e motores 1.0 a gasolina e 1.3 a etanol.
É carro raro hoje, pois logo em 1981 se transferiu para a plataforma da Panorama, no que esticou o comprimento (3,78 m), elevou a capacidade de carga (500 kg) e ficou mais prático com a tampa da caçamba agora articulada em sua base. O rebatismo para Fiorino Pickup chancelou as mudanças.
Para a versão que sonhava com bicicletas e pranchas de surfe no lugar de sacos de areia e ferramentas na caçamba, sobrenome City e frente "Europa", como foi conhecida a primeira reestilização do 147, alinhando-o visualmente ao italiano 127.
Em 1988 a Fiorino passou a derivar do Uno, o que lhe permitiu oferecer mais espaço interno (também privilegiado com uma ergonomia melhorada) e condição de carregar até 620 kg na caçamba. Motor era 1.3, de 58 cv na versão a gasolina e 60 cv na unidade movida a etanol.
No ano seguinte, a versão LX buscava imagem mais descolada com faixas laterais e faróis de longo alcance no teto. Em 1991 veio a reestilização que achatou os faróis e substituiu o 1.5 Fiasa pelo 1.6 Sevel, de até 88 cv.
Afora a esticada no entre-eixos em 1994 e a versão Trekking, de 1995, a Fiorino pouco mudou até passar o bastão à Strada, lançada em 1998 sobre a plataforma do Palio.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.