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Cinco curiosidades sobre o Volkswagen SP-2, que completa 50 anos
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(SÃO PAULO) - "É o carro mais importante que já foi desenhado no estúdio da Volkswagen do Brasil. Já foi considerado no exterior o carro mais bonito já feito pela marca, um ícone e referência do que o time brasileiro pôde e pode fazer. É meu carro favorito de todos os tempos da marca".
A frase, sobre estilo dos esportivos SP-1 (equipado com motor 1.6) e SP-2 (1.7) ninguém menos do que José Carlos Pavone, Chefe de Design da Volkswagen para América Latina, no último domingo, durante as comemorações dos 50 anos do lançamento do modelo - sobre quem elenco cinco curiosidades:
A apresentação oficial foi na Feira da Indústria Alemã, em março de 1971. Não tinha nome, ainda. Era chamado de Modelo de Estudo. E o fato mais curioso é que sua característica entrada de ar lateral não existia. Foi criada depois que se verificou que o sistema original, embutido na parte inferior do para-choque, como extensão da característica faixa lateral que corta o carro, não refrigeraria o motor suficientemente.
A produção se iniciou em 23 de junho, enquanto o lançamento oficial foi em 26 de junho. Dois, na verdade: um para jornalistas, no Iate Clube Santapaula, e outro simultâneo para 66 revendedores, na fábrica da Anchieta. "De lá, os 66 concessionários saíram guiando um carro", conta Paulo Guino, presidente do VW SP2 Club.
O autor do desenho final foi José Vicente Novita Martins, o Jota. "Procurei desenhar o carro bastante baixo e com o vidro bem inclinado", contou à coluna há duas semanas, num encontro que reuniu outros profissionais envolvidos no projeto da linha SP: Guenter Hix, que formou o departamento de design da marca, em 1965; Cláudio Menta, chefe de engenharia; e Sidney Fávero, modelista responsável pelas maquetes.
Um SP-2 (não há notícias de um SP-1, raríssimo, à venda) em bom estado sai hoje por R$ 200 mil. "Houve uma recente alta principalmente devido às exportações para os mercados norte-americano e europeu", explica Guino. "Se for um carro sem restauro, de único dono, aí o valor sobe para R$ 300 mil, R$ 350 mil", avalia.
Em dezembro de 1975, depois de 10.025 unidades produzidas, o SP-2 saiu de linha.
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