Qual SUV compacto é o melhor para você? Veja opções para 4 tipos de perfis
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Até 2015, havia apenas Ford EcoSport e Renault Duster no universo dos SUVs compactos. Naquele ano, chegaram Honda HR-V e Jeep Renegade e, desde então, veio uma enxurrada de lançamentos. Agora são quase 15 modelos integrando o segmento mais badalado do País. Mas, diante de tantas opções, qual será a ideal para você?
Essa é uma pergunta recorrente que recebo de leitores, seguidores e pessoas conhecidas. Antes de responder, sempre faço a pergunta: qual é o seu perfil?
Não adianta responder qual eu prefiro. Meu perfil não é necessariamente semelhante ao seu.
Mas, então, qual SUV compacto tem melhor custo-benefício? É aquele mais adequado a seu estilo de vida. Abaixo, indico as melhores opções de SUVs compactos para cinco perfis.
Pessoas solteiras ou sem filhos
Para quem não precisa de espaço amplo, o Renegade é uma das melhores opções. Único da categoria com suspensão independente nas quatro rodas, tem a melhor dirigibilidade entre os SUVs compactos.
Além disso, é bem equipado e traz uma das melhores centrais multimídia da categoria. Esse componente é bastante valorizado pelo consumidor brasileiro.
O ponto fraco é o consumo alto do motor 1.8, que também não garante muita agilidade ao SUV.
Outra boa opção para esse perfil é o Citroën C4 Cactus, com boa relação preço-equipamentos e dirigibilidade semelhante à de hatches médios, apesar de ser mais alto que esses modelos.
SUVs compactos para quem vive na estrada
Aqui é preciso fazer uma conta comparando os quilômetros rodados por ano. Se compensar, na comparação com o preço do carro, sua melhor opção é o Renegade a diesel. A autonomia pode chegar a 700 km, dependendo do estilo de condução.
Mas você viaja acompanhado pela família? Nesse caso, esqueça. O Renegade não tem um grande porta-malas.
Se precisa de agilidade e baixo consumo, uma ótima opção é o T-Cross com motor 1.0 turbo, que oferece boas arrancadas e gasta pouco combustível.
Se precisar de muito porta-malas, considere o HR-V 1.8. O motor dele não traz a modernidade da combinação de turbo com injeção direta de combustível, mas não é dos mais gastões.
Compactos para quem gosta de acelerar
São três as opções aqui. Quando o assunto é agilidade, o melhor é o HR-V Touring, com motor 1.5 turbo de 173 cv. Por ele, você terá de desembolsar R$ 140 mil.
Dá para economizar e levar o T-Cross 1.4 turbo de 150 cv, que parte de R$ 110 mil. O acabamento é bem inferior, mas a dirigibilidade supera à do Honda.
Com porta-malas um pouco mais limitado, o Citroën C4 Cactus tem 173 cv com o motor 1.6 turbo e uma agilidade absurda. O Tracker 1.4 turbo de 154 cv é outro que anda muito, mas não é a melhor das opções no momento, pois está em mudança de geração.
SUVs para pequenas famílias
Um casal com um filho ou duas crianças até dez anos terá no T-Cross a melhor opção. Apesar do acabamento inferior, o carro anda bem (nas duas versões de motor), tem tecnologia e é econômico.
O porta-malas supera os 400 litros quando é utilizada uma solução para mudar a posição do encosto do banco traseiro. Nesse caso, crianças maiores ou adolescentes podem ficar mal acomodados quando o porta-malas estiver cheio.
Famílias com crianças grandes ou adolescentes
Para esses casos, os mais comuns entre os clientes de SUVs, são três as opções de compactos: Kicks, HR-V e Creta. Os três acomodam bem duas pessoas atrás, com quatro malas no compartimento de bagagem (duas médias e duas pequenas).
Do Creta, a melhor opção é a equipada com motor 1.6 e câmbio automático. É mais barata que a 2.0, além de mais econômica - e não tem desempenho tão inferior.
O Kicks é o que tem a melhor relação preço-equipamentos. Em versões equivalentes, costuma ser encontrado por valores menores que Creta e HR-V.
Porém, fuja do Nissan se você também se identifica com uns dos perfis acima e é uma pessoa que gosta de carros que andam bem. Esse SUV, com motor 1.6 aspirado de 116 cv e câmbio CVT, não é ágil.
O HR-V tem preços mais altos que o Kicks e, dependendo da versão, também que o Creta. Em compensação, é o modelo com menor desvalorização no segmento.
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