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Volkswagen Taos: por que versão mais barata do SUV é a melhor
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A Volkswagen começou a campanha de lançamento do Taos pelas versões mais incrementadas, Highline e Launch Edition. Agora, chegou a vez da Comfortline, de entrada. Essa é a opção que mais faz sentido na linha. E não é apenas por causa do preço.
O Taos Comfortline custa R$ 155.585 - manteve seu valor desde a época do lançamento, há dois meses. Já a Highline tem tabela de R$ 182.385.
Essa diferença de R$ 26.800 é justificada por itens como frenagem autônoma de emergência, controlador de velocidade adaptativo e bancos revestidos de couro com ajustes elétricos para o motorista.
Esses são itens de segurança e conforto muito importantes. A boa notícia é que o Taos Comfortline também pode recebê-los. A versão de entrada tem dois pacotes de opcionais, um com os equipamentos de comodidade e outro com as assistências.
O pacote segurança custa R$ 4.790 e o conforto, R$ 5.420. Se o cliente quiser equipar o Taos Comfortline com ambos, o preço final vai a R$ 165.795.
Mesmo com todos os opcionais, o preço do Taos Comfortline ainda é R$ 16.590 inferior ao do Highline. O que explica toda essa diferença?
Itens menos importantes
O que mais pesa no custo extra do Taos Highline é um dos destaques do carro: os faróis full-LEDs antiofuscamento iQ Light. É um item importante, pois traz tanta comodidade (o facho alto é automático) quanto segurança (a iluminação tem maior alcance).
No Comfortline, os faróis são de LEDs, mas sem essas tecnologias. Já o painel é apenas digital, enquanto o da versão de topo é virtual e personalizável.
Na prática, embora o painel do Highline seja mais tecnológico, as funcionalidades são semelhantes. No do Comfortline, também dá para alterar modo de exibição, cor dos grafismos e dados projetados no centro.
O Taos de entrada não tem também os modos de condução, que alteram as respostas de motor, câmbio e direção. Por meio deles, o SUV pode ficar com reações mais rápidas ou mais comedidas, para poupar combustível.
Outra perda é o sistema de iluminação interna personalizável. Dá para optar entre diversas cores para as luzes de painel e portas.
Por que o Taos Comforline faz mais sentido
O Taos Comfortline já sai de fábrica com itens importantes. Entre eles há o carregador de smartphones por indução e três entradas USB do tipo C (duas na frente e uma atrás).
Outro destaque é a central multimídia VW Play, com diversos apps nativos (Waze, Estapar, iFood, entre outros). O ar-condicionado tem duas zonas de temperatura e os bancos do motorista e passageiro dianteiro trazem opção de aquecimento.
Pode parecer um item inútil para o Brasil, mas está longe disso, dependendo da região. Nos dias gelados da cidade de São Paulo entre julho e agosto, fizeram toda a diferença.
O ótimo espaço para os passageiros de trás e o porta-malas de 498 litros, um dos melhores da categoria, também estão na versão Comfortline.
A opção de entrada compartilha ainda com a de topo o motor 1.4 turbo e o câmbio automático de seis marchas. O conjunto mecânico é idêntico.
O Taos Comforline vem, na soma do pacote de série com os opcionais, com tudo o que é necessário em um carro de sua categoria, e coisas que de fato fazem a diferença no dia a dia. Há conforto, espaço, segurança e comodidade.
Itens como iluminação interna, faróis antiofuscamento, painel personalizável e modos de condução são legais. Além de tecnologias bem novas nos carros do Brasil, também têm lá seu valor no uso cotidiano.
Mas estão muito longe de serem essenciais. Será que vale a pena pagar entre R$ 16 mil e R$ 26 mil a mais por eles? Na minha opinião, não vale. Eu fico com o Taos Comfortline.
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