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Presley Motors: visitamos o museu de carros clássicos do rei do rock
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"Life is too short to drive boring cars" ou, em tradução livre, "a vida é muito curta para dirigir carros chatos". O autor dessa citação é desconhecido mas, em uma parede do Presley Motors, ela está atribuída a ninguém menos que Elvis Presley. É provável que não tenha sido o rei do rock and roll a pessoa a dizer essa frase pela primeira vez. Ainda assim, ele a disse.
Mas o que é o Presley Motors? É uma espécie de salão de carros clássicos apenas com os automóveis e motocicletas que pertenceram a Elvis Presley. A exposição fixa faz parte do Elvis Presley Memphis, um complexo sobre o astro da música que reúne museu e visita a Graceland, a casa em que ele viveu entre o fim dos anos 50 e sua morte, em agosto de 1977.
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Inclusive, é nos jardins de Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee (EUA), que está enterrado o corpo de Presley. O complexo tem exposição até dos aviões do cantor - um Convair 880 1958 batizado de Lisa Marie, nome da filha de Elvis, e um jatinho de menor porte.
O Presley Motors é um dos três pavilhões do museu em homenagem ao astro, e fica em frente à mansão Graceland. Nos outros dois, estão objetos do cantor, como a coleção de roupas que ele usava em seus shows e de discos de ouro, plata e platina que acumulou ao longo da carreira, além de fotos e vídeos que contam sua história.
Presley Motors é um brinde à paixão por carros
No pavilhão dedicado ao universo automotivo, são dezenas de modelos expostos, entre carros e motos. A maior parte pertenceu a Elvis, mas há até um carro de seu antigo empresário.
Juntos aos veículos, há algumas frases ditas pelo astro sobre sua paixão pelos motores, como a sobre os carros chatos, e fotos de Elvis dentro ou ao lado dos automóveis. Antes de ver essa parte do museu, eu fiz o tour por Graceland, para descobrir que, em certo momento, Presley teve oito modelos na garagem da mansão.
É o próprio rei do rock quem nos conta isso. Quando passamos pela garagem de Graceland, o áudio da visita guiada resgata uma entrevista concedida por Elvis no início dos anos 70. Questionado sobre sua paixão por modelos da Cadillac, ele diz que não tem apenas veículos da marca naquele momento, mas também alguns da Lincoln e da Rolls-Royce.
A conexão entre Presley e a Cadillac era forte. Seu carro mais famoso é um Fleetwood 1955 na cor rosa, com motor de oito cilindros e 250 cv. Após usá-lo por um período, o cantor o deu de presente à sua mãe, Gladys. Esse automóvel é um dos destaques da exposição.
Fã de modelos da Mercedes
Chama a atenção no Presley Motors o número de modelos da Mercedes expostos. Um deles é o belíssimo 280 SL Roadster 1969 que o cantor deu de presente à sua então esposa, Priscilla. Há ainda versões sedã e limusine do Mercedes-Benz 600.
A Ferrari teve espaço na garagem de Elvis e não ficou de fora da exposição. O rei do rock foi proprietário de uma Dino 308 GT4 1975. Ele a adquiriu em 1976 por US$ 20 mil (quase R$ 105 mil). Com 205 cv, o esportivo atinge 230 km/h.
Entre os Rolls-Royce, chama a atenção o Silver Cloud 1966. Depois de pertencer a Elvis, ele também foi de outras personalidades do show businness: a estrela de TV Michael Landon e o astro da música country Charlie Rich - antes de ser resgatado para a exposição.
Memphis e a música
A visita que inclui o Presley Motors custa US$ 48. Além do museu, o visitante pode entrar nos dois aviões de Elvis expostos no local. No entanto, para acessar a mansão de Graceland, a conta aumenta para US$ 77.
A cidade deve ganhar mais atenção com a estreia da cinebiografia sobre Elvis Presley, que ocorre no Festival de Cannes (França). O evento começou no dia 17 de maio. O filme está previsto para chegar aos cinemas no fim de junho.
O legado de Elvis Presley é a principal atração de Memphis. Nascido em Tupelo, no Mississippi, o cantor se mudou para a cidade do Tennessee ainda no começo da carreira. Presley passou períodos em Los Angeles, Las Vegas, e a serviço do exército americano fora dos Estados Unidos, mas jamais se mudou de Memphis.
Além do culto a Elvis, a cidade tem um forte legado musical. Lá, graças ao Sun Studio (também aberto à visitação), foram revelados grandes nomes do rock, blues e até country, como Johnny Cash e B. B. King.
A rua Beale, no centro da cidade, é repleta de bares dedicados aos blues e ao rock, com bandas ao vivo todas as noites. Visitei Memphis em uma viagem de carro com foco em música pelo sul dos Estados Unidos, passando também por locais como Nashville e Nova Orleans. Em breve, publicarei aqui o guia dessa road trip.
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