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Rota 40: como é dirigir na estrada mais emblemática da América do Sul
![Lago Falkner, na Patagônia - Rafaela Borges/UOL](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/26/2022/08/25/lago-falkner-na-patagonia-1661460538576_v2_900x506.jpg)
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Para os fãs de road trips, um dos roteiros essenciais na América do Sul é a Rota 40, ou Ruta 40, na Argentina. Ela corta o país de norte ao sul, em uma extensão de 5.225 quilômetros de paisagens incríveis e locais emblemáticos para visitar.
Ao todo, a Rota 40, que é candidata a estrada mais emblemática da América do Sul, percorre 11 Estados (ou províncias) argentinos, no lado oeste do país. Ela é paralela à Cordilheira dos Andes e nasce na província de Santa Cruz.
Entre os famosos locais que ficam às suas margens, ou imediações, estão Jujuy, Mendonza e a região dos Sete Lagos (que inclui Bariloche). A estrada vai até o extremo sul da Argentina, passando por Ushuaia e El Calafate.
Rota 40 na região dos Sete Lagos
A área onde estão locais como Bariloche, San Martin de Los Andes e Villa La Angostura é conhecida como região dos Sete Lagos, e fica na Patagônia. Atrai turistas de toda a América do Sul, especialmente de julho ao fim de agosto, para a temporada de esqui.
Fora desse período, é um local muito conhecido pelo turismo de aventura, graças às suas montanhas, trilhas off-road e paisagens naturais. A expedição partiu do aeroporto de San Martin de los Andes, e terminou em Bariloche.
Uma das vantagens de fazer esse trecho apenas da rota, inclusive, é usar apenas uma base de hospedagem (leia mais abaixo). Em toda a região, a Rota 40 é composta por pista simples, bem pavimentada na maior parte dos trechos.
As curvas, abertas e fechadas, são onipresentes na estrada, assim como a Cordilheira dos Andes, que pode ser vista em todos os seus trechos. Em 50% do caminho, também estão aqueles que justificam o nome da região: os lagos, logo abaixo das montanhas.
Às margens desses lagos há diversos pontos de observação, que merecem uma paradinha, para produção de fotos e vídeos. Um dos mais famosos é o Lago Falkner.
Onde se hospedar e o que fazer
Embora não tenha seu próprio aeroporto, como Bariloche e San Martin de los Andes, atualmente Villa La Angostura é a melhor opção de hospedagem na região dos Sete Lagos. O local é pequeno, com um centro descolado, repleto de lojas (inclusive de artigos de couro e chocolates da Patagônia) e bons restaurantes.
Um dos restaurantes mais badalados é o Tinto Bistro, que pertence ao irmão de Maxima, a rainha da Holanda - que é Argentina. Villa La Angostura tem diversas pousadas e hotéis. O mais tradicional - e um dos mais luxuosos - é o histórico Correntoso Lake & River, às margens do lago de mesmo nome (diárias a partir de R$ 3 mil em outubro).
Na expedição com o Jeep Renegade, ficamos hospedados em El Santuario, uma casa às margens do lago com estilo típico dessa região da Patagônia e nove suítes. A propriedade está disponível para aluguel em sites como Airbnb. As diárias incluem equipe de apoio com quatro pessoas, incluindo cozinheiro e mordomo.
Bariloche, por sua vez, é uma cidade maior, que já teve seus áureos tempos, mas hoje está mais distante do charme que ostentou em outras épocas. Ainda assim, é lá que fica o mais tradicional hotel da região, o Llao Llao, com acesso direto à estação de esqui. As diárias em outubro partem de R$ 1.400.
Como chegar
A Aerolineas Argentinas oferece voos diretos entre São Paulo e Bariloche, e vice-versa, uma vez por semana. Esses voos eram apenas para a temporada de esqui, mas recentemente a companhia anunciou que o expandirá para o ano todo.
Como a ocorrência é semanal, o mais comum é chegar a Bariloche, ou San Martin de Los Andes, com conexão em Buenos Aires.
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