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Porsche 911: os 60 anos do ícone do mundo do automóvel
![A atual geração do 911 - Rafaela Borges/UOL](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/86/2023/01/12/a-atual-geracao-do-911-1673559194546_v2_900x506.jpg)
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Um dos maiores ícones da história dos automóveis está completando 60 anos em 2023. Seu nome? Porsche 911. Mas você sabia que, inicialmente, o lendário esportivo não foi chamado assim?
A Porsche apresentou o carro no Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro de 1963. Ali, surgia um ícone de motor e tração traseiros. Porém, inicialmente ele foi chamado de 901.
Mas então houve um problema com a Peugeot. Desde 1929, a marca francesa havia registrado os nomes de seus carros com três números e o zero no meio - a maioria adota ainda hoje essa lógica. Foi aí que o 901 virou 911.
Algumas unidades, no entanto, chegaram a ser vendidas como 901 quando o modelo chegou às ruas, no ano seguinte. Poucas mesmo. Foram apenas dezenas de exemplares.
Os melhores momentos do 911
O primeiro 911 já vinha com muitos elementos adotados até hoje. Além de motor e tração traseiros e carroceria cupê tradicional (com duas portas), há desde os primórdios os famosos faróis circulares - que só deixaram de aparecer em algumas gerações.
A inspiração era em uma corrida realizada nos anos 50 entre o México e o sul dos Estados Unidos: a Carrera Panamericana. Já em 1975 surgia o 911 Turbo, com 260 cv e capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,1 s.
O modelo chegou a 20 anos com 200 mil unidades acumuladas vendidas e o retorno da versão que até hoje é praticamente um sobrenome do 911: Carrera. No fim dos anos 80, era lançada uma versão de carroceria nova, a Speedster. Ela se reunia ao cupê, ao conversível e à Targa.
Dois anos depois, veio outro marco na história do 911: a versão semipista GT3. Em 2005, após algumas décadas sem os faróis redondos, o esportivo voltava a usá-los. Esta foi a geração conhecida pelo código 997.
O 911 hoje
Foi nas duas últimas gerações - sétima (991) e a atual oitava (992) - que o 911 passou a investir mais nos comandos eletrônicos para assistência à direção, que acabaram o deixando menos arisco. Entre eles estão o controle dinâmico de chassi e a vetorização do torque.
Tanto que o quadro de instrumentos também investe em cinco elementos, dos quais quatro são digitais - apenas o conta-giros, central, é analógico. Esta geração chegou ao Brasil em 2019 e já está quase completa, partindo do Carrera (R$ 769 mil).
Os preços se aproximam, nas versões mais caras, aos R$ 2 milhões. O próximo lançamento da linha no Brasil, em 2023, será a versão GT RS, que já tem preço definido: R$ 1.769.000.
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