SUVs de sete lugares: veja opções para vários gostos, mas poucos bolsos

Na semana passada a Citroën apresentou o C3 Aircross, que vai inaugurar uma subcategoria no segmento de SUVs compactos: o de modelos de sete lugares. E essa característica pode ser uma receita para o sucesso do produto, pois existe demanda por três fileiras de assentos. Até há utilitários-esportivos com essa comodidade para vários gostos. Porém, para poucos bolsos.

Na faixa abaixo de R$ 200 mil, o carro de passeio de sete lugares disponível no Brasil é o Chevrolet Spin. O modelo não é um SUV, e sim um monovolume. Porém, utilitário-esportivo é que o brasileiro realmente quer.

Ainda assim, o Spin vai bem em vendas. Em março, com 4.500 unidades emplacadas, foi o 32º modelo mais vendido do Brasil. Imagine então um carro que oferece sete lugares e, além disso, é um SUV? Potencial para sucesso o C3 Aircross tem.

Há cinco anos, o Tiguan veio ao Brasil por cerca de R$ 150 mil (na versão 1.4 turbo com três fileiras de bancos). Porém, o Volkswagen já não é oferecido no mercado nacional e, se ainda fosse, estaria bem acima dos R$ 200 mil, já que os preços dispararam nesse período.

Já o C3 Aircross, se fosse lançado hoje (ele chega no segundo semestre), possivelmente ficaria em torno de R$ 150 mil na configuração de sete lugares. A marca não vai posicionar o modelo entre os SUVs compactos mais acessíveis, mas também não o deixará próximo aos mais caros.

Mas quais são, atualmente, os SUVs que oferecem três fileiras de bancos? Entre os mais acessíveis estão o Jeep Commander e o Caoa Chery Tiggo 8. A régua vai subindo e chega ao segmento de utilitários-esportivos derivados de picapes, como Mitsubishi Pajero Sport e Toyota SW4.

No topo da gama de SUVs oferecidos no Brasil, há opções como Audi Q7 e Volvo XC90. Já o Mercedes-Benz GLE e o BMW X7, maiores que os dois modelos citados anteriormente, deixaram de ser oferecidos no País por enquanto. Aqui, listo três modelos interessantes para quem precisa de três fileiras de bancos.

Jeep Commander

Lançado em 2021, o Commander é o SUV de sete lugares mais vendido do Brasil. Entre seus méritos estão a oferta de duas versões de motor (1.3 turbo flex e 2.0 turbodiesel), trações 4x2 ou 4x4 e duas opções de acabamento.

Todas as configurações do Commander trazem em comum a disponibilidade dos sete lugares. Os preços vão de R$ 246.790 a R$ 319.590. Principal rival do Jeep, o Tiggo 8 começa em R$ 212.490. Entre seus diferenciais está a versão híbrida plug-in, por R$ 279.990.

Toyota SW4

Os SUVs derivados de picapes são caros e, no geral, não muito confortáveis, além de ficarem devendo em tecnologia. Mesmo assim, são sonho de consumo de muitos brasileiros, especialmente aqueles que desejam uma picape, mas não podem - por terem um estilo de vida que não combina com esses produtos.

Desse grupo, a maioria oferece opção de sete lugares, seja em uma versão ou em toda a gama. E o mais desejado - e vendido - é o Toyota SW4. Com as três fileiras de bancos, o preço parte de R$ 381.190 e chega a R$ 433.790.

Outras opções do segmento são o Mitsubishi Pajero Sport e o Chevrolet Trailblazer.

Audi Q7

O Audi Q7 não é o mais vendido de sua categoria, mas se destaca pela praticidade quando o assunto é a terceira fileira de bancos. O acionamento dos dois assentos extras é feito eletricamente, por meio de botões nas laterais do porta-malas.

Além disso, mesmo com os sete bancos em uso, ainda sobre uma capacidade considerável no porta-malas. Dá para acomodar pelo menos duas malas, uma média (23 kg) e uma pequena (15 kg).

Os preços vão de R$ 562.990 a R$ 649.990. Embora BMW X5, Porsche Cayenne e Lexus RX 500h sejam rivais diretos, apenas o XC90 oferece sete lugares nessa categoria, além do Q7. No caso do Volvo, a tabela fica entre R$ 519.950 e R$ 573.950. E, diferentemente do Audi, ele é um híbrido plug-in.

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