Novo SUV da Citroën é lançado; veja preços, versões e equipamentos

O motor é sempre o 1.0 turbo (130 cv e 20,4 kgfm), acompanhado de câmbio CVT. O conjunto é o mesmo de Pulse e Fastback, da Fiat, e 208, da Peugeot. Todas as marcas fazem parte do mesmo grupo automotivo, Stellantis. A empresa, no Brasil, também tem as marcas Abarth, Jeep e RAM. O C3 Aircross é produzido em Porto Real (RJ), junto com o hatch C3.

Posicionamento

Quando passou a fazer parte da Stellantis, a Citroën tinha apenas um carro no Brasil, o SUV C4 Cactus. Então, partiu para o lançamento de uma nova família feita sobre a plataforma CMP (a mesma do 208), que surgiu em 2022, com o hatch C3.

O C3 Aircross não foge à regra. Seus valores são mais competitivos que os da maior parte dos SUVs equivalentes. Para comparação dentro do próprio Grupo Stellantis, o Pulse, SUV de entrada da Fiat, custa a partir de R$ 122.490 com o mesmo motor do Citroën, o 1.0 turbo - há outras versões do carro da marca italiana, mais baratas, com o 1.3 aspirado. Sua versão topo de linha, Impetus, vai a R$ 134.490 (há também a Abarth, mas com outro propulsor, o 1.3 turbo).

Porém, o Pulse tem porte bem menor e oferece menos espaço interno e porta-malas. Por outro lado, o Fiat com o 1.0 turbo é menos minimalista que o C3 Aircross. Enquanto os Pulse turbo têm uma pegada focada em estilo de vida, o Citroën é pura racionalidade.

Versões e equipamentos

Vamos começar pelas coisas que mostram a simplificação do C3 Aircross. A versão de entrada tem apenas os dois airbags obrigatórios por lei. Os laterais só estão disponíveis a partir da Feel Pack. As entradas USB (três no cinco-lugares e cinco no de sete) são sempre do tipo A. Não há nenhuma USB-C.

O ar-condicionado, por sua vez, tem comandos manuais. Não há chave presencial, partida por botão e freio de estacionamento elétrico. O carregador de smartphone sem fio é vendido apenas como acessório de concessionária.

A versão Feel sai de fábrica com central multimídia com tela de 10" (Android Auto e Apple CarPlay sem fio), direção e vidros elétricos para todas as portas, ar-condicionado, controles de áudio no volante e assistente de partida em rampa. Esses são os equipamentos principais.

Outros destaques são a câmera traseira, o limitador de velocidade, os faróis de neblina e o volante revestido de couro sintético. Há ainda itens estéticos, como a faixa traseira preta brilhante, mesmo tom da capa dos retrovisores externos e da grade frontal.

As versões de sete lugares têm a mesma lista de equipamentos, mas acrescentam saída de ar traseira, que é posicionada no teto - para atender também os ocupantes da terceira fileira. O controle da velocidade do ar é independente da dianteira.

Na terceira fileira, há também porta-copos e porta-smartphone. E esses dois passageiros também recebem entradas USB extras (são duas), mas apenas na configuração topo de linha Shine.

Dimensões, design e interior

Um dos méritos do C3 Aircross é seu porte. O modelo tem 4,32 metros de comprimento, o que o coloca no patamar dos maiores SUVs compactos do Brasil. Para comparação, ele é 2 cm maior que o Hyundai Creta. Ante o HR-V, é 6 cm menor.

Já com os bancos da segunda fileira dobrados, a capacidade aumenta para 1.800 litros. O modelo tem 2,67 metros de distância entre os eixos. Quanto ao vão livre do solo, são bons 23,3 cm. O ângulo de entrada é de 23,2 graus e o de saída, de 32 graus.

Em comum com o hatch C3, além da plataforma e vários detalhes do interior, há o para-brisa e as portas dianteiras. Os faróis de uso diurno são finos e ocupam a parte de cima da frente do SUV (como na Toro). Os principais ficam logo abaixo.

Já nos painéis internos, um material que imita alumínio deixa o aspecto mais bonito. O quadro de instrumentos é digital e configurável. Na parte de baixo do painel central, há dois porta-copos e diversos porta-objetos.