Ford Ranger XLT: vale pagar R$ 30 mil a menos por versão 'barata' com V6?

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Porém, são modelos que investem em luxo e tecnologia, para que possam ser usadas no trabalho, mas também no dia a dia, para o lazer e em viagens. Como é praxe em lançamentos, a Ford começou a divulgação do produto pela Limited com o pacote opcional, para mostrar o que a Ranger tem de melhor.

Mas e a XLT? O que ela tem a menos que a versão de topo? O modelo custa R$ 289.990, R$ 30 mil a menos que a Limited (R$ 319.990). Só a última configuração pode receber o pacote que eleva o preço a R$ 339.990.

Pacote opcional

Antes de falar sobre as diferenças entre XLT e Limited, vamos listar o que está incluído no pacote opcional da topo de linha. Em seguida, ficará mais fácil contar quais são as reais diferenças entre as duas versões.

O pacote traz sistema semiautônomo de condução com função de frenagem. É aquela combinação entre o ACC e o assistente de permanência em faixas, com um adicional. Além de frear, acelerar e virar o volante em curvas sem interferência, é capaz de parar o veículo quando não percebe reação do motorista.

Se o condutor ficar muito tempo com as mãos fora do volante, a tecnologia entende que ele pode estar incapacitado de reagir - por um mal súbito, por exemplo. Então, primeiro emite avisos sonoros, em seguida liga o pisca alerta e, por fim, vai aplicando frenagem até parar a Ranger.

Há também câmera "360 graus" com recursos para o off-road, monitoramento de ponto cego e assistentes de manobras evasivas e cruzamentos. O painel digital com tela de 12 polegadas é exclusivo da Limited com o pacote, assim como a central multimídia com tela de mesmo tamanho.

Nas demais versões, a multimídia tem tela de 10 polegadas. O painel de instrumentos, por sua vez, é parcialmente digital. Só a Limited com pacote opcional traz as rodas de aro 20.

XLT x Limited

A Limited não traz nenhum dos itens listados acima. Por que, ainda assim, ela custa R$ 30 mil a mais que a XLT? O primeiro aspecto a chamar a atenção na opção mais barata dessa dupla é a ausência de chave presencial e partida por botão. Item de comodidade atualmente disponível até em algumas versões de hatches compactos, como Onix, HB20 e Peugeot 208, ele foi tirado da Ranger de R$ 289.900.

Outra perda é o ar-condicionado de duas zonas. Mas não apenas ele. O sistema é comandado no multimídia (não há botões físicos). Porém, não tem números indicando a temperatura - motorista e ocupantes vão ajustando e sentindo se está adequada, sem poder selecionar a quantos graus querem a atuação do sistema.

Como na Limited, há freios a disco nas quatro rodas e tração 4x4 temporária com a função por demanda. Mas a XLT perde os seis modos de condução que a configuração mais cara oferece.

Visualmente, a XLT tem rodas de 17 polegadas, ante as de aro 18 da Limited. A mais barata perde também coisas como bagageiro de teto e lanternas de LEDs (estes estão disponíveis apenas nos faróis). Por dentro, não há o apoio para os braços no banco traseiro.

Coisas que a XLT tem

As duas versões trazem o motor V6 de 3 litros e 250 cv, acompanhado por câmbio automático de dez marchas. Esse propulsor também está disponível em um catálogo da Ranger XLS.

Além do motor V6, a XLT traz outros equipamentos importantes. O multimídia vem com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Há revestimento de couro em volante e bancos - os do motorista trazem ajustes elétricos.

Também se destacam na cabine da nova Ranger o carregador de smartphones sem fio e as entradas USB-C e A. Há ainda saídas de ar-condicionado para os ocupantes do banco de trás. A versão XLT traz sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e câmera de ré.

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