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Adeus, Sandero: nova Renault terá rival do Compass e elétrico sem imposto

Depois de um longo período tendo como carros-chefes no Brasil modelos de baixo custo, projetados na Europa pela marca romena Dacia, a Renault deu seu primeiro passo para mudar totalmente sua linha em nosso mercado.

Após o adeus do Sandero e a manutenção da produção do Logan apenas para vendas diretas, a marca francesa acaba de lançar o Kardian, primeiro fruto da inédita plataforma RGMP (Renault Group Modular Platform, ou plataforma modular do Grupo Renault).

Presidente da Renault Brasil, Ricardo Gondo fala neste videocast sobre o Kardian e os próximos passos da montadora em entrevista exclusiva ao UOL Carros.

Vários modelos vão surgir a partir da plataforma do Kardian, desenvolvida no Brasil e que servirá como base para a produção dos novos produtos na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.

Os dois primeiros veículos confirmados têm foco em promover alta da participação de mercado da Renault, por estarem em segmentos nos quais a marca ainda não atua. Um deles é o próprio Kardian, nas lojas a partir de 22 de março, segundo Gondo.

O Kardian é um SUV subcompacto, posicionado abaixo do Duster - em categoria que o executivo chama de B compacto. É rival de Nivus e Pulse.

O outro utilitário esportivo será o segundo carro a ser feito sobre a RGMP. Gondo confirma que este será um SUV C. Ou seja, um modelo médio para concorrer com Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

Híbridos flex da Renault vêm aí

No videocast, Gondo fala também sobre eletrificação e os planos da Renault para esse importante capítulo da mobilidade no Brasil e no mundo.

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A plataforma RGMP está preparada para dar origem a produtos híbridos, e a montadora francesa já trabalha no seu - combinando motor elétrico com propulsor flex.

Por falar em eletrificação, o Kwid é outro importante tópico de debate do bate-papo com Gondo. A versão elétrica do produto, que é produzida na China, teve seu preço reduzido a cerca de R$ 100 mil antes da chegada do Dolphin Mini, da BYD.

O executivo explica como ficará a tabela do Kwid elétrico. Conta também por que a retomada da cobrança do imposto de importação para veículos elétricos importados não impactou - nem vai impactar - o valor do modelo, devido à cota de Kwid a baterias sem incidência do tributo à qual a Renault tem direito.

Outro tema importante foi o futuro dos carros da gama atual, como Oroch e Duster. Gondo falou, ainda, sobre um tipo de produto que não tem nenhuma perspectiva no horizonte da marca francesa: o sedã. Confira o vídeo acima.

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Reportagem

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