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VW Amarok 2025: mostramos as melhorias e o que picape ainda fica devendo

A Ranger mudou o patamar do segmento de picapes médias, trazendo tecnologias de modelos de luxo para a categoria. Mundialmente, a Volkswagen firmou parceria com a Ford, e a nova geração da Amarok passou a dividir plataforma com o modelo da norte-americana. Mas, no Brasil, a marca alemã acabou optando por uma solução exclusiva para a América do Sul.

Assim, a Amarok chegou à linha 2025 com reestilização e mais tecnologia. Além disso, tentou resolver alguns dos problemas que são fruto da sua idade. Mas não deu para solucionar todos. A central multimídia foi trocada e agora tem tela maior (9 polegadas), além de ser sensível ao toque.

Já a chave canivete, sem sistema presencial, foi mantida, assim como o painel analógico com tela central digital. Algo que também foi mantido é o maior mérito da Amarok: a experiência ao volante.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Desempenho

A Amarok 2025 tem três versões de acabamento (leia abaixo), mas continua trazendo um só motor. Trata-se do 3.0 V6 turbodiesel. São 258 cv e 59,1 kgfm. Há o sistema overboost, que aumenta a potência a 272 cv por dez segundos, nas acelerações fortes.

E é graças a ele que a Amarok mantém o posto de picape a diesel mais rápida do Brasil. De 0 a 100 km/h, o modelo, que é feito na Argentina, vai em 8 segundos. Ela é um segundo mais rápida que a Ranger, o outro produto desse segmento a trazer motor V6.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

As acelerações são ágeis, e deixam o modelo eficiente para retomar velocidade e vencer com desenvoltura subidas. Também se destaca nas ultrapassagens, algo importante para parte dos clientes da categoria. É que os consumidores ligados ao agronegócio costumam rodar muito nas pistas simples típicas das áreas rurais.

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A Amarok traz câmbio automático de oito marchas e o sistema de tração 4x4 é permanente. Há o modo off-road, que prepara o modelo para condições fora de estrada, e tecnologias como controle de descida.

A experiência ao volante da Amarok também se destaca quando analisamos a dirigibilidade. A picape é mais estável e melhor de fazer curvas que os outros produtos da categoria.

Além disso, traz um rodar confortável. As suspensões são independentes na dianteira e por eixo rígido na traseira. Os freios são a disco nas quatro rodas. O motor trabalha de maneira silenciosa e sem vibrações.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Quanto ao consumo, dados do Inmetro apontam 8,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada para as versões Highline e Extreme. Já a Comfortline, que tem pneus diferentes, faz 8,5 km/l e 9 km/l, respectivamente.

Destaques

Além da nova central multimídia, a Amarok 2025 trouxe mudanças na dianteira e traseira. Entre os destaques há os faróis full-LEDs e a barra iluminada na grade frontal. As rodas também foram renovadas.

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Por dentro, a picape recebe coisas como entradas USB-C para os passageiros de trás. O sistema Safer Tag reúne tecnologias de segurança passiva, como avisos de saída de faixa e de colisão frontal.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Ainda no capítulo segurança, há agora air bags do tipo cortina (leia mais detalhes sobre as mudanças aqui). As versões e preços são os mesmos de antes.

A Comfortline tem tabela de R$ 309.990. A intermediária Highline vai a R$ 328.990. Já a topo de linha, Extreme, é tabelada em R$ 350.990.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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