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Teste do porta-malas mostra que Chevrolet Spin deixa qualquer SUV para trás

Um dos objetivos da Chevrolet com a renovada Spin, que chegou no primeiro semestre deste ano, foi aproximar a minivan do conceito de SUV. Por isso, passou a chamar seu produto de crossover e se referir a ele como o Spin, no masculino.

A razão é que o segmento de minivans não é dos mais populares entre os consumidores. Já os SUVs são tudo que o brasileiro quer.

Independentemente da estratégia de marketing da Chevrolet, há algo na minivan que nenhum SUV compacto tem. Na verdade, nem mesmo a maioria dos utilitários-esportivos médios.

Não estou falando dos sete lugares, que o C3 Aircross também tem, e sim do porta-malas. Testei o compartimento do produto e jamais consegui colocar tanta bagagem em nenhum SUV compacto (ou mesmo nos médios convencionais, sem sete lugares).

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Cabe tudo

A Spin tem uma versão de cinco lugares com mais de 700 litros de porta-malas. Mas a testada foi a de sete, com 556 litros. O compartimento perde bastante espaço pois os bancos extras não dobram em direção ao assoalho.

Quando estão em uso, eles são jogados para a frente, e ficam em posição paralela ao banco da segunda fileira. É esquisito, mas há uma vantagem: a altura do porta-malas da Spin é mantida.

Isso possibilita acomodar bem mais coisas que em outros modelos de mesmo volume no compartimento de bagagem. Coloquei duas malas pequenas (10 a 15 kg), duas médias (23 kg) e uma grande (32 kg). No lugar desta, poderiam ser acomodadas outras duas médias.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Como consegui colocar tudo isso? O segredo é justamente a altura do compartimento. Todas as malas são colocadas em pé, não deitadas. Mesmo a grande. Isso sem prejudicar a visibilidade do motorista.

Comparativo

Na maioria dos SUVs compactos e em alguns médios, dá para colocar apenas duas malas médias e duas pequenas. Há exceções, como C3 Aircross, Duster e Fastback (no primeiro grupo) e Taos (no segundo).

Mas, nesses, é possível colocar apenas uma mala pequena extra. Ou, no lugar desta, talvez até uma média. Uma grande? Não dá. Isso só na Spin e em produtos maiores, com sete lugares (como Commander, T-Cross e Tiggo 8).

Preços da Spin

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Imagem: Rafaela Borges/UOL
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Diferentemente de Commander, T-Cross e Tiggo 8, produtos mais sofisticados, a Spin tem preços atraentes. As versões de cinco lugares são as LT. Com câmbio manual, a minivan sai por R$ 122.990. Com o automático de seis velocidades, vai a R$ 130.290.

As demais versões são de sete lugares. A LTZ tem preço sugerido de R$ 139.990. A topo de linha Premier (que você vê nas fotos) sai por R$ 149.290.

Além de reestilizada, a Spin chegou com o novo sistema de infotainment da Chevrolet. Foi o primeiro carro a trazer o sistema com painel digital configurável e multimídia personalizável que inclui Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

Já o motor é o mesmo de antes. A minivan vem com o 1.8 aspirado flex. A potência é de 111 cv, e o propulsor está no carro desde sua primeira versão, lançada em 2012.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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