Citroën Basalt é lançado como SUV mais barato do Brasil; veja preços
O ciclo que começou em 2022 chega agora ao fim. Naquele ano, a Citroën anunciou que lançaria três produtos em três anos no mercado brasileiro, todos de uma mesma família. Ainda em 2022, chegou a nova geração do hatch C3. Em 2023, veio o SUV C3 Aircross.
Agora, o ciclo termina com o SUV cupê Basalt, uma espécie de Fastback da Citroën. A marca francesa e a Fiat, aliás, fazem parte do mesmo grupo automotivo, a Stellantis. As semelhanças entre os dois produtos, porém, ficam mesmo apenas do tipo de carroceria.
Nem a plataforma é a mesma. O Basalt usa a CMP, que por ora está apenas em modelos da Citroën e da Peugeot - como 208 e 2008. Mas, enquanto estes são produzidos na Argentina, o novato divide com C3 e C3 Aircross a planta de Porto Real (RJ).
Preços e versões
Com três versões de acabamento, duas de câmbio e duas de motor, o Basalt chega para ser o SUV mais barato do mercado brasileiro. Sua versão de entrada Feel, 1.0 aspirada, tem preço sugerido de R$ 89.990.
As demais versões têm o motor 1.0 turbo, com até 130 cv de potência. De acordo com informações da Citroën, o Basalt com esse propulsor acelera de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e atinge 199 km/h de velocidade.
Com o 1.0 turbo e o câmbio CVT, a versão Feel vai a R$ R$ 96.990. Seu nível de equipamentos é o mesmo da de entrada. Há quatro airbags, central multimídia (tela de 10"), seis alto-falantes, retrovisores elétricos e câmera de ré, entre outros itens.
Já a Shine tem preço sugerido de R$ 104.990. A mais que a Feel, tem entre os destaques os faróis de neblina, o ar-condicionado automático e as rodas de liga leve diamantadas (16 polegadas). Há ainda sensor de estacionamento traseiro e, como opcional, carroceria bicolor.
Para o lançamento, a Citroën está oferecendo a First Edition, que tem preço sugerido de R$ 107.390. Seu principais diferenciais são visuais. Há a exclusiva cor branca perolizada, rodas de liga leve pretas e interior escurecido, entre outros destaques.
Design
A dianteira é praticamente a mesma do C3 Aircross, com a grande entrada de ar dividida pelo imenso para-choque, que ocupa quase toda a dianteira. Há três elementos no conjunto óptico. Mais acima está o fino, que é o farol de uso diurno.
Abaixo está o conjunto principal, e há ainda faróis auxiliares (a partir da versão Shine). Já lateral e traseira são apenas do Basalt, com a coluna C rebaixada. O carro tem 4,34 metros de comprimento, 2,65 m de entre-eixos e altura de 1,59 m.
A traseira é marcada pelas lanternas recortadas e a ausência de saída de escape aparente. A parte de cima da tampa do porta-malas é tão pronunciada que parece até um spoiler.
Como no Fastback, chama a atenção a capacidade do porta-malas. Em volume, o compartimento está entre os melhores da categoria: 490 litros.
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Espaço interno é um dos pontos altos do Basalt, que oferece boa acomodação para as pernas de pelo menos dois passageiros no banco de trás. Estes têm ainda entradas USB do tipo A (duas).
Já a saída de ar atrás, que o C3 Aircross oferece, o Basalt não têm. Ao menos, o ar-condicionado é digital a partir da versão Shine (uma zona de temperatura).
Já acabamento é o ponto fraco, com muito plástico duro e porta para lá de simples. Na versão Shine, o banco traz imitação de couro. Já a alavanca para ajustar sua altura é mal posicionada.
A coluna de direção tem ajuste de altura (sem amortecimento) ao soltar a alavanca. De profundidade, não. Os passageiros da frente contam com uma entrada USB-A, e não há carregador de smartphone sem fio.
Já a central multimídia é rápida e intuitiva. Semi-flutuante, traz Android Auto e Apple CarPlay sem fio. O monitor é de 10". O quadro de instrumentos é uma tela digital de TFT.
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