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Citroën Basalt: já testamos o novo SUV mais barato à venda no Brasil

A semana passada foi marcada pela chegada do SUV cupê Basalt, que é agora o utilitário-esportivo mais barato do Brasil. Claro que, para isso, ajuda o fato de a versão de entrada ter motor 1.0 aspirado e câmbio manual, para custar R$ 89.990. Mas também é verdade que a configuração mais cara do novato ainda é mais barata que a básica de seu principal concorrente, o Renault Kardian, que sai por R$ 118.090.

Vamos, então, ao preço das três outras versões do Basalt, todas com motor 1.0 turbo e câmbio CVT (apenas a básica tem conjunto diferente). A Feel sai por R$ 96.990 e a Shine, por R$ 104.990.

Assim, a Shine custa menos que a opção básica do até então SUV mais barato do Brasil, o Fiat Pulse (parte de R$ 105.990). Mas, na linha Basalt, ainda há a série First Edition, a R$ 107.390. Ela se diferencia apenas por detalhes no visual.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

As diferenças entre as versões e todos os detalhes sobre equipamentos, visual e cabine do novo Citroën Basalt você confere na reportagem de apresentação do carro. Agora, chegou o momento de contar como anda o SUV mais barato do Brasil, que foi avaliado na opção Shine.

Desempenho

O motor 1.0 turbo do Basalt é usado em outros produtos da Stellantis, grupo que reúne marcas como Fiat, Jeep, RAM, Peugeot e Citroën. Entre os exemplos de modelos que usam esse propulsor há C3 e C3 Aircross, além dos Peugeot 208, 2008 e dos Fiat Pulse e Fastback.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

São 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. O câmbio é do tipo CVT, com relações infinitas. Porém, simula sete velocidades. É um conjunto muito eficiente para acelerar o Basalt, que pesa apenas 1.191 kg.

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Apesar de o câmbio CVT ser mais voltado às trocas suaves, privilegiando conforto e redução de consumo de combustível, a boa relação peso-potência e o alto torque em baixa rotação têm papel importantíssimo nessa equação. O Basalt responde bem em acelerações, retomadas e situações cotidianas como ultrapassagens e subidas.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

O modelo tem modo esportivo, para deixar as respostas mais rápidas. De acordo com informações da Citroën, o SUV cupê acelera de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos, atingindo 199 km/h de velocidade máxima. O consumo com gasolina é de 11,9 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada. Com etanol, são respectivamente 8,3 km/l e 9,3 km/l.

Estabilidade

Se aceleração e consumo são ponto forte, estabilidade e ergonomia deixam a desejar. O Basalt tem suspensões independentes na dianteira e por eixo de torção na traseiro. Os freios são a disco na frente e a tambor atrás.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL
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Quando pisamos forte no pedal do acelerador, a dianteira parece solta demais, podendo causar alguns sustos. É preciso segurar bem firme o volante para compensar. Mas, em curvas, a precisão do volante até surpreende, e não há inclinação de carroceria.

No quesito ergonomia, há três pontos que incomodam. O botão para acionar o modo Sport fica à esquerda do volante, em posição baixa que não permite ver se ele foi ou não acionado sem ter de desviar completamente os olhos da via. Ajudaria se o painel mostrasse a ativação ou não do recurso, algo que não ocorre.

A alavanca de ajuste da altura do banco também é mal posicionada, deixando pouco espaço para as mãos. Os botões para os vidros traseiros estão na parte de trás do console central, em vez das portas. Assim, tanto ocupantes dianteiros quanto os de trás podem acessá-lo.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Esta solução, porém, é apenas incomum, mas não necessariamente um problema ergonômico. É, na verdade, uma maneira de economizar - algo até bem-vindo, já que estamos falando de um carro com excelente preço. Em vez de seus botões para o vidro, há quatro.

Aliás, vidros elétricos são itens de série em todas as versões - assim como painel com tela digital de TFT e central multimídia. O Basalt tem freio de estacionamento manual, e não há partida por botão nem chave presencial.

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Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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