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Ford Ranger Black: veja vantagens e problemas da versão 'barata' da picape

Fazia tempo que, em uma mesma semana, isso não ocorria: dois carros lançados quase simultaneamente no Brasil surpreenderam pelo preço baixo. Um deles é o Citroën Basalt (leia detalhes aqui) e o outro, a Ranger Black, nova versão de entrada do modelo da Ford.

De entrada, mas não para o trabalho, posto que continua com a versão XL. Além disso, apesar de ser a mais barata da linha Ranger na tabela, na prática não é. Ao menos não neste momento.

Isso porque a Ranger XL está com desconto de quase 25% no CNPJ - sai por R$ 190 mil. Afinal de contas, quanto custa a Ranger Black? São R$ 220 mil, menos até que algumas opções da Fiat Titano.

A versão Black, que não é necessariamente preta - são cinco cores de carroceria -, é voltada ao público das cidades. De acordo com a Ford, tem como alvo o fã de picape que mora em centros urbanos e não se aventura na terra - ao menos, não com frequência.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Por isso, o modelo traz tração 4x2. Assim, é a única versão da Ranger a não ter 4x4 - a XLS 4x2 saiu de linha. O motor não é o V6 das opções de topo, e sim o 2.0 quatro-cilindros turbodiesel, de 170 cv. Mas quais são os pontos positivos e negativos dessa picape?

Contras

O preço não é justificado apenas pelo sistema 4x2 e o motor mais fraco. A Ranger também traz bem menos itens que as versões mais caras (e famosas), que são a Limited e Limited Pack.

Por outro lado, não é tão menos equipada que a versão imediatamente abaixo das Limited, a XLT (que traz motor V6). O problema é que quem paga R$ 220 mil em um carro pode esperar itens como chave presencial, freio de estacionamento elétrico e, principalmente, ar de duas zonas.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

A Ranger Black não tem nada disso. Aliás, o ar-condicionado, apesar de comandado no multimídia, não é nem mesmo digital.

O desempenho até convence, já que a picape oferece alto torque em baixa rotação. Isso facilita as retomadas para ultrapassagens na estrada, por exemplo. Porém, nesse aspecto a Ranger Black está muito abaixo das versões V6.

Dados divulgados pela Ford apontam que o modelo vai de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos. Para comparação, as versões V6 cumprem a mesma missão em 9 segundos. Além disso, os freios traseiros são a tambor nesta versão, não a disco.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL


Prós

O fato é que a versão Black traz mais pontos positivos que negativos. Claro que não há coisas que chamam a atenção na Limited Pack, como semiautônomo de condução e câmeras 360 com função off-road.

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

No entanto, não se esqueça: a versão de topo custa R$ 352 mil. A Black, por R$ 132 mil a menos, traz a uma diversidade maior de clientes a excelente dirigibilidade da nova Ranger, bem superior à média das picapes oferecidas no Brasil.

Além disso, como o foco é no uso urbano, a Ranger Black traz ajustes na suspensão traseira para ficar mais confortável. A vida a bordo é boa tanto para o motorista quanto para os ocupantes (inclusive os traseiros).

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

Também com foco no conforto e comodidade, foram mantidas coisas como as saídas traseiras de ar-condicionado. O quadro de instrumentos é parcialmente digital. Não traz tantas possibilidades de personalização quanto o da Limited Pack.

Por outro lado, é igual ao da XLT. Além disso, é oferecida a central multimídia com tela digital, Android Auto e Apple CarPlay sem fio e câmera de ré. O modelo tem diversas entradas USB.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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