Nem sempre os carros (e seus donos) conseguem se livrar de problemas crônicos. Por algum erro de projeto em peças, montagem, ou até mesmo em sistemas inteiros do veículo, é comum que alguns modelos fiquem indo e voltando das oficinas mecânicas para resolverem sempre os mesmos pontos.
Se não são esses azarões, há aqueles que são caríssimos para arrumar, até mesmo quando acontece qualquer besteirinha. Falou em um ou no outro, os mecânicos já abrem aquele sorrisão.
De tão recorrentes, os problemas nesses carros se tornam velhos conhecidos das oficinas. Logo, os especialistas já sabem de muitas formas para solucioná-los. Se tem um dos que citaremos a seguir, ficar atento nunca será demais.
8 carros que deixam oficina feliz e dono pobre
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Hyundai i30
A assistência de direção do i30 sempre foi muito eficaz para a maciez ao esterçar o volante. Pena que, com muita frequência, as oficinas recebam o carro para trocar uma engrenagem de borracha dentro do sistema de direção.
Um problema tão simples como esse não impede que a mão-de-obra acabe saindo tão cara durante o conserto. -
VW Jetta 2.0 TSi
A linha TSi da Volkswagen trouxe tecnologias de carros premium para segmentos mais acessíveis. Isso somado às condições de combustível e solo brasileiros costuma levar a problemas crônicos (e caros, relativos ao valor desses carros), nos componentes do sistema de injeção (bicos e bomba), além de mal funcionamento por carbonização. Outro problema é a desprogramação que ocorre no câmbio DSG de seis marchas.
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Peugeot/Citroën
Todos os Peugeot e Citroën com o motor 1.4 estão sujeitos à queima da junta de cabeçote, decorrente principalmente do superaquecimento. Isso leva a problemas grandes, uma vez que água e óleo se misturam dentro das galerias do motor.
Outro problema crônico que faz a alegria das oficinas é a falha do câmbio automático de quatro marchas, usado pelas marcas, bem como a quebra recorrente da suspensão traseira dos Peugeots 206/207. -
Chevrolet Captiva V6
Poucos modelos V6 custam mais barato que o modelo 2.4. Isso não ocorre do nada, já que, volta e meia, o SUV com a motorização maior apresenta problema no câmbio (causado por rompimento de molas, passando por falhas nos módulos até a quebra total da peça). Uma vez que se gasta com a manutenção, acaba sendo impossível recuperar o valor gasto na revenda.
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Land Rover Freelander / Discovery / Range Rover
Ambos os carros costumam ser muito confiáveis, portanto, o problema não está na qualidade dos veículos. O que acaba sendo ruim é o fato de as peças serem muito caras, superando a maior parte dos outros carros de marcas premium. Consultamos a oficina WTC Express e a troca de uma correia dentada pode chegar aos R$ 10 mil, considerando o custo do serviço.
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Fiat 500
O carrinho é muito simpático. Além disso, é relativamente fácil de manter, uma vez que partilha componentes com a linha nacional da Fiat.
Mas ele tem um problema crônico, decorrente da péssima qualidade das ruas brasileiras. A caixa de direção começa a bater fortemente, dando até a sensação de que a roda vai se soltar (o que, pelo menos, nunca ocorreu). Mesmo arrumando, o problema volta. -
Honda Fit
A tampa traseira do porta-malas dos Fit (de primeira geração) é a prova de que o departamento de design pode acabar se fechando tanto no universo da estética que a lógica da vida real acaba sendo esquecida.
Pelo fato de não ter um pára-choque traseiro mais protuberante, qualquer encostadinha na lataria vai gerar um pequeno amassado. As visitas à funilaria se tornam rotina para os donos do carro. -
Ford Ka/Fiesta/EcoSport
Os carros da Ford sempre foram muito robustos e confiáveis, mas alguns deles carregam problemas e má fama. Quem tem os modelos nacionais mais antigos, pós-Auto Latina, sabem que a válvula do ar quente sempre dá problema. Isso leva até à necessidade de revisar o ar-condicionado.
Em modelos automáticos mais novos, com o câmbio Powershift, a dor de cabeça é bem mais cara e igualmente recorrente.
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