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7 carros que 'perderam o bonde' e chegaram tarde demais ao mercado

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Do UOL, em São Paulo

17/11/2022 11h00

A qualidade do carro é, sim, sempre muito importante para garantir seu sucesso no mercado. Entretanto, de nada adianta se ele chegar tarde demais. Quando os estrategistas da marca "perdem o bonde", sempre sobra para as marcas tirarem o atraso, no fim das contas.

Assim, dentro do possível, a missão se transforma em tentar preservar as chances de seguirem competitivas. Veja, a seguir, modelos que separamos que são exemplos disso.

Carros que chegaram tarde demais ao mercado

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    Mitsubishi Pajero Dakar

    No final dos anos 2000, a Mitsubishi estava cogitando fazer a transição da Pajero Sport para a Dakar, mas não teve tanta agilidade nesse processo.

    Na mesma época, a Toyota estava com baixa na oferta de SW4. O cenário era perfeito para a Mitsubishi surfar no segmento dos SUVs a diesel.

    As vendas do modelo foram mais baixas do que poderiam ser, caso tivessem aproveitado essa janela de oportunidade.

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    Alfa Romeo 147

    A Alfa Romeo sempre foi muito prestigiada, mas cobrava caro por isso. O seu projeto mais promissor para impulsionar o volume de vendas da marca no Brasil foi o Alfa 147, que não custava tanto quanto os grandes sedãs da fabricante.

    O carro surgiu em 2000 no exterior, mas só em 2002 no Brasil. Esses dois anos de atraso foram cruciais para que o hatch não tivesse tido tempo o suficiente para reverter a situação que a Alfa Romeo vivia no Brasil. Assim, a empresa deixou o país em 2006.

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    Ford Verona

    O Verona chegou ao mercado em novembro de 1989, enquanto o Escort, que serviu de base para o projeto, já circulava pelas ruas do país desde julho de 1983.

    Além dessa lacuna de seis anos entre um carro e o outro, o seu posicionamento mais elevado no mercado não se sustentou quando foram abertas as importações, em 1991. Isso levou ao seu fim em 1992.

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    Honda Accord híbrido

    A 10ª geração do Accord foi vendida no exterior entre os anos de 2017 e 2022. Em 2018 tinha ganhado a motorização híbrida que veio ao Brasil apenas em meados do ano passado.

    Com o fim do modelo lá fora, teve que sair do catálogo brasileiro da Honda também. O resultado foi uma vida de apenas 6 meses de vendas no nosso país.

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    Kia Rio

    O Kia Rio sempre foi um carro muito prometido para o Brasil, mas nunca chegava. Quando finalmente foi lançado, a disparada do dólar com a pandemia inviabilizou o carro tanto para os consumidores, quanto para a própria fabricante. Como resultado, saiu de linha rapidamente, após pouco mais de 500 unidades vendidas.

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    VW Golf GTE

    Apesar de eficiente e inovador em vários aspectos, o carro chegou como novidade ao Brasil quando a sua nova geração já estava à venda no exterior. Isso bem na época em que os hatches médios sofriam com a queda de popularidade no Brasil. Como resultado disso e do seu preço elevado, chegou a encalhar nas lojas.

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    Chevrolet Bolt

    Antes de chegar ao Brasil, em setembro de 2022, o elétrico sofreu após sucessivos atrasos, por recall nas baterias e uma paralisação na fábrica.

    Desde 2018, o carro era cotado para o mercado nacional. De lá para cá, outras fabricantes aceleraram com seus modelos eletrificados e garantiram o seu espaço. Hoje, o elétrico da GM divide as atenções.