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Dor de cabeça: veja carros zero km que tiveram problemas crônicos

Do UOL, em São Paulo (SP)

06/02/2022 04h00

Nem sempre tudo dá certo de cara no lançamento de um carro. Apesar das tentativas de sanar problemas no período de testes para homologação, às vezes surgem falhas que dão dor de cabeça aos donos e às marcas, que precisam (ou deveriam) encontrar soluções.

Separamos alguns casos bem emblemáticos de carros que deram problemas quando zero km, gerando problemas aos donos e também aos fabricantes.

  • Divulgação

    Honda Fit e o para-choque traseiro

    O monovolume da Honda acaba de ser aposentado no Brasil, mas viverá bem no mercado de usados por muitos anos. E o problema crônico da última geração do Fit era seu para-choque traseiro.

    Com praticamente nenhuma distância em relação à tampa do porta-malas, qualquer batidinha na traseira amassa também a tampa - o que gerou piadas na internet com a página "Fit Batido". A solução só veio na reestilização de 2018, com um para-choque mais proeminente.

  • Murilo Góes/UOL

    Fiat Freemont e os pneus

    A primeira tentativa da Fiat de ter um SUV ocorreu logo após se tornar a FCA (Fiat-Chrysler). Em 2011, pegou o Dodge Journey e trocou o motor V6 por um 2.4 a gasolina de 172 cv. Apesar do fraco desempenho, não era esse seu principal problema, mas sim os pneus.

    Enquanto um jogo de pneus dura cerca de 60 mil km, no Journey, em alguns casos, não passava de 20 mil km, mesmo trocando a marca.

  • Divulgação

    Volkswagen Gol G4 desalinhado

    Enquanto o Celta tinha o volante torto e inclinado para o lado direito, outro compacto popular da época foi um pouco mais longe. A quarta geração do Volkswagen Gol apresentava problema que também não foi resolvido até a mudança de geração, em 2009.

    O volante, banco do motorista e pedais não eram centralizados, o que fazia com que o meio do volante não batesse com a posição de assento e pedais.

  • Divulgação

    Chevrolet Celta com volante torto

    Em vários aspectos o Chevrolet Celta foi um projeto muito bom que surgiu para substituir o Corsa. Desenvolvido no Brasil, tinha um motor 1.0 de alta compressão e deu origem ao primeiro Prisma.

    O problema estava no volante que era torto para o lado direito. Isso foi uma "solução" no projeto para a falta de espaço para a coluna de direção e viveu até o fim do carro por aqui.

  • Reprodução

    Chevrolet Onix Plus que pegava fogo

    A Chevrolet lançou com pompas a nova geração do Onix que aposentou o Prisma e adotou Onix Plus como nome do sedã. Tudo teria ido muito bem se não fossem algumas unidades que pegaram fogo durante o uso já na mão dos proprietários.

    Isso gerou suspensão das vendas até encontrar o problema: um defeito na calibragem que levava a quebra do motor, com vazamento do óleo nas partes quentes que iniciava o incêndio.

    Tudo foi corrigido e aparentemente o problema não afetou a família Onix, que continua entre os carros mais vendidos do País