Ducati, hoje da Volks, faz 90 anos; relembre 10 motos históricas
O caráter inventivo sempre foi o combustível da Ducati. Em 1926 os irmãos Adriano, Bruno e Marcello fundaram a Società Radio Brevetti Ducati, que no início de suas atividades produzia capacitores criados e patenteados por Adriano.
A produção migrou para outras peças de rádio e engenharia, fazendo com que a Ducati encerrasse a década de 1930 como a maior indústria manufatureira de Bolonha (Itália). Algum tempo depois veio a II Guerra Mundial, e com ela a ruína: em 1944 a planta de Borgo Panigale foi destruída por bombas lançadas pelo exercito Aliado -- a Ducati produzia componentes de rádios e outros artefatos usados pelo Exército Italiano.
Em meio a uma Itália devastada no pós-Guerra, os irmãos tiveram a ideia de instalar um pequeno motor à combustão em uma bicicleta. Nascia ali o Cucciolo, propulsor de 48 cm³ que ajudou a escrever o nome Ducati na história do motociclismo mundial.
De lá para cá a marca -- que atualmente pertence ao grupo Volkswagen/Audi -- se tornou referência em design, tecnologia e alto desempenho. Hoje, representa para motociclistas do mundo todo (em especial os italianos) um ícone do motociclismo mundial.
Para celebrar o aniversário de 90 anos de fundação, Infomoto listou os 10 modelos que mais ajudam a contar a história da Ducati no universo das duas rodas.
Os 10 maiores ícones da Ducati
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Cucciolo
Bicicleta motorizada fabricada entre 1945 e 1955, foi o precursor da marca no segmento de duas rodas. O motor 4-tempos de 48 cm³ tinha potência declarada de 1,5 cv (a 5.500 rpm).
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Gran Sport 100 "Marianna"
Muito cobiçada por colecionadores, agregava resistência, versatilidade e visual simples num só projeto, que trazia motor de 98 cm³ e 9 cv. Em cima dessa base a Ducati criou uma derivação de 350 cc -- o primeiro propulsor monocilíndrico com capacidade cúbica mais alta, e passou a ganhar diversas competições, especialmente de longa distância.
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125 Desmo
Vitorioso modelo das pistas que estreou a chamada válvula Desmodrômica, hoje uma marca registrada da Ducati. O propulsor era um monocilíndrico 4-tempos de 124,6 cm³. Só por curiosidade, a 125 Desmo trazia em sua carenagem o famoso ?Cavallino Rampante?, símbolo da Ferrari.
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Mark 3
Produzida entre 1967 e 75, a família Mark 3 (modelos de 250, 350 e 450 cc) também estava equipada com motores Desmo de um cilindro. A 250, por exemplo, trazia a essência do design italiano e é objeto de disputa entre colecionadores.
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GT 750
Em março de 1970, o engenheiro Fabio Taglioni fez o esboço do que seria o mais famoso motor construído pela Ducati: o bicilíndrico em L. Um ano depois nasceu a GT 750, com propulsor de 748 cm³ e refrigeração a ar. Capaz de chegar a 200 km/h (um índice chamativo para a época), a Gran Turismo caiu nas graças do motociclista europeu.
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Monster
Apresentada no Salão de Motos de Colônia (Alemanha), em 92, a Monster inovou ao inaugurar o segmento das nakeds. Rebelde, apesar das formas simples, ela "amarrava" tanque, motor e ciclística amarrada em um quadro de treliça, algo que se tornou marca registrada da Ducati. As primeiras edições estavam equipadas com motor de 904 cm³, a ar, de 56,3 cv.
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916
Um dos maiores ícones da marca italiana surgiu em 1994 e foi fabricado por três anos. Rápida, leve e bonita, a 916 unia estilo a tecnologia e muita potência (144 cv), superando 300 km/h. Pilotada pelo britânico Carl Fogarty, foi bicampeã do Mundial de Superbikes em 94 e 95. No ano seguinte foi a vez do australiano Troy Corser ficar com o título.
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Multistrada
Em 2003 a Ducati apresentou a Multistrada, uma 1.000 cc de "dupla personalidade": corpo trail e motor de características esportivas. Capaz de enfrentar qualquer tipo de terreno, o modelo se transformou numa família com cinco versões, e ainda permitiu que a fabricante se aventurasse em outros segmentos, com produtos como as custom esportivas Diavel e XDiavel.
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Scrambler
Inspirada nas linhas do ícone italiano dos anos 60 e 70, a Scrambler voltou carregada de tecnologias sem deixar de lado o toque clássico. O farol dianteiro redondo, por exemplo, conta com luz diurna de LED em volta do aro. O coração dessa linha é o Desmodue, propulsor L2 de 803 cm³ e 75 cv, com comando Desmodrômico e arrefecimento a ar.
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1299 Panigale
Ganhou traços mais robustos e motor "anabolizado" em sua mais recente reestilização: carenagem alargada, para-brisa mais alto e novas entradas de ar sob o farol passaram a compor o visual. Já o propulsor Superquadro, um L2 de oito válvulas, refrigeração líquida e agora 1.285 cm³, alcançou 207 cv, o que a torna a superesportiva mais potente da atualidade.
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