Eternamente iguais: 7 carros que não entregam se são novos ou velhos
Do UOL, em São Paulo
02/11/2022 04h00
Tem carros que não parecem ser do ano em que eles foram fabricados. Isso pode gerar impressões que vão tanto no sentido do elogio, quanto no da crítica.
O mais comum de ver por aí são modelos que surgiram há mais tempo, mas estavam em produção até um dia desses - e sem terem mudado quase nada.
Ou seja, podemos dizer que esses são bons exemplos de carros genéricos. Veja os exemplos que separamos a seguir.
Eternos: 7 carros que não dá para saber o ano
-
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Chevrolet Montana
Até sair de linha em 2021, o carro praticamente não mudou nada desde 2010, quando passou a utilizar a plataforma do Agile (que saiu de linha em 2014).
Com o passar dos anos, a picape coexistiu com novas plataformas dentro da GM e com rivais que iam ganhando modernizações. -
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Suzuki Jimny
O pequeno utilitário surgiu pela primeira vez em 1998 no Brasil e seguiu sua vida até a virada de 2022. Quando tentamos notar diferenças nesses mais de 20 anos de mercado, encontramos pouquíssimas.
O que também não mudou foi a sua aptidão para encarar terrenos fora da estrada e os fãs do carro que exala simpatia. -
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Fiat Doblò
O Doblò é um dos carros mais longevos dos últimos tempos. O projeto foi criado lá nos anos 90 e foi sair de linha só na última virada do ano. Entretanto, já podia custar mais de R$ 100 mil desde 2018, o que era mais do que um Jeep Renegade 0 km na época.
Apesar de ter ganhado algumas variantes, com o passar de todos os anos, não ganhou nenhuma modernização dos itens do interior e no acabamento, a dirigibilidade também se manteve. -
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Ford Courier
Em toda a sua trajetória, a picape do Fiesta recebeu apenas uma reestilização Surgiu em 1996 e teve modificações leves em 2000. Depois disso, até sair de linha em 2013, não mudou nada.
Se não fosse pela exigência do ABS e do airbag na época, poderia até continuar mais um pouco. Para se ter uma ideia, o Fiesta mudou desse projeto para o seguinte em 2002. Ou seja, o Courier terminou sua história com 11 anos de defasagem. -
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Hyundai Tucson
Eis um SUV que é difícil adivinhar se é de 2004 ou de 2017, quando a primeira geração foi produzida. O brasileiro aprovou tanto o carro que, nos anos 2000, foi um dos grandes responsáveis por associar os SUVs como carros mais refinados.
Foi objeto de desejo por um bom tempo. E mesmo com a chegada da segunda geração do carro, o IX35, vendia o suficiente para continuar em produção. -
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação Dodge Journey
Só os olhos mais treinados vão perceber as mínimas mudanças entre o modelo do surgimento (em 2008) e o de 2020, quando veio o último lote ao Brasil.
Os principais são o desenho do pára-choque dianteiro e o logotipo da Dodge, que mudou da imagem do carneiro para a escrita por extenso, quando a RAM virou uma marca separada. -
Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação VW New Beetle
Surgiu para adaptar o VW Golf da 4ª geração ao visual modernizado do Fusca, em homenagem ao maior clássico da marca. Apesar de charmoso, os projetistas tiveram que desfazer alguns atributos do 'irmão' hatch. Entre eles, a otimização de espaço interno.
Se não fosse pela alta demanda, teria vendido só durante alguns anos, e não de 2000 a 2010. Os 10 anos de diferença entre os primeiros e os últimos não trouxeram qualquer novidade.