PCX ou Cityclass? Lista aponta qual o melhor scooter urbano
Da Infomoto
22/01/2016 22h04
O sucesso dos scooters pode ser visto nas ruas de metrópoles como São Paulo: diferentes modelos circulam pior ruas e avenidas, estão nos cruzamentos e são vistos em todo bolsão de estacionamento para motocicletas. Os números de mercado também contam este fato: foram 22.896 novos scooters nas ruas em 2015, alta de 8,5% para 2014, mesmo com a temporada ruim.
Como esta tendência seguirá para 2016, Infomoto arma um duelo com os dois melhores modelos do segmento: Honda PCX e Dafra Cityclass 200i têm rodas maiores que os pequenos Honda Lead e Suzuki Burgman i, e também oferecem melhor desempenho dentro da proposta urbana. Líder de segmento, o modelo japonês parte de R$ 10.814, mas a versão testada -- DLX, com pintura branca fosca e rodas douradas --, custa R$ 11.234. Já o oponente sai por R$ 10.690.
Saiba qual o mais indicado para ganhar mobilidade e fugir do trânsito.
Confronto urbano
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Desempenho
Apesar de ter um motor menor (150 cc) e mais fraco em teoria (13,1 cv de potência e 1,4 kgfm de torque), o PCX, 10 quilos mais leve (125 contra 135 kg a seco) e com câmbio CVT mais eficiente, arranca na frente e deixa até motos de 250 e 300 cc para trás. Nem as 200 cc ou os 13,8 cv e 1,4 kgfm do Cityclass são suficientes para deixá-lo mais esperto: o modelo só acorda aos 4.000 rpm. Sua única vantagem é chegar a 120 km/h, enquanto o rival vai a 110 km/h.
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Visual
Usando receita italiana de banco alto e rodas de liga leve de 16 polegadas, o Cityclass ressalta a proposta de um scooter. O porte impressiona, as linhas são harmoniosas e os materiais, bem acabados, mas não dá para esconder que o Dafra recebeu mero tapa no visual. Já o PCX, de influência asiática, passa a impressão de estar montado em uma moto. As linhas angulosas e a iluminação com LED deixam o produto da Honda mais elegante, moderno e seguro.
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Consumo e autonomia
Neste quesito o PCX leva boa vantagem: chegou a fazer 40 km/l na cidade e 39 km/l na estrada. Pontos para o sistema start-stop, que desliga o motor automaticamente em paradas maiores do que três segundos. O Cityclass, por sua vez, registrou 26 km/l em uso urbano e 29 km/l na estrada. Como a capacidade do tanque do scooter japonês é de 8 litros, dois a mais que o do rival, a autonomia acaba sendo consideravalmente maior (320 vs. 170 km). Leia mais
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Ciclística
Com rodas maiores (16 contra 14 polegadas de diâmetro), o Cityclass ajuda a absorver um pouco melhor as imperfeições do piso. No caso do PCX, nem os novos amortecedores traseiros impedem o piloto de sofrer com os buracos. Vale dizer, porém, que os dois preferem asfalto liso. Por outro lado, ambos freiam com eficiência (muito por conta da frenagem combinada), mas o Cityclass leva vantagem por usar apenas discos. O PCX mantém o velho tambor na roda traseira.
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Praticidade
Há mais espaço sob o assento do PCX, o que permite guardar uma jaqueta junto com o capacete, por exemplo. O Cityclass compensa essa perda oferecendo gancho para sacolas e porta-luvas maior. Se o Honda aposta na tomada 12V (que demanda um adaptador para carregar celulares ou instalar um GPS), o Dafra traz direto uma entrada USB. O painel do modelo brasileiro está mais completo: velocímetro, conta-giros, relógio, marcador de combustível e alerta de manutenção.
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Conclusão
O PCX leva grande vantagem em economia de combustível, autonomia e capacidade de carga. A garantia de três anos com fornecimento gratuito de óleo em sete revisões é outro item que faz o Honda valer mais a pena -- o Cityclass oferece apenas um ano --, compensando bastante a diferença inicial de preço.