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7 carros caretas e 'sem sal' que são amados por seus donos

Arte Guilherme Menezes/UOL
Imagem: Arte Guilherme Menezes/UOL

Do UOL, em São Paulo

02/07/2023 04h00

Há alguns carros que visualmente são bem "caretas", ou melhor, que não têm muita graça na aparência. Porém, esses veículos contam com fã-clubes e clientes tão fiéis que muitos nem pensam em comprar outro modelo.

Alguns foram até campeões de vendas quando novos - o que explica o fato de terem continuado fazendo sucesso no mercado de usados. Ainda assim, há aqueles que não pegaram tão bem de forma geral, mas para os seus donos, aí a história passa a ser diferente - pois também não trocam por nada.

Separamos sete automóveis que não se destacam pela aparência e que acabam até sendo chamados de feios, mas atraem por outras qualidades, como confiabilidade mecânica, baixo custo de mercado e manutenção e amplo espaço interno. Seja qual for o modelo, os exemplos dessa lista têm algo em comum: funcionalidade.

Caretas, mas amados

  • Divulgação

    Nissan Livina

    O monovolume vendeu bastante, mas o Honda Fit (outro careta) só fez mais sucesso porque não tinha os mesmos níveis de apatia do Livina. Além de pesado, o carro se arrastava com o seu câmbio automático de quatro marchas.

    Como se não bastasse, o seu visual também carecia de personalidade. Ainda assim, são poucos os donos dispostos a substituí-lo.

  • Divulgação

    Honda City

    Aqui, tratamos especificamente da 5ª geração (a primeira no Brasil) e da 6ª geração (uma antes da geração atual, que é disparado a melhor em tudo, inclusive em personalidade).

    Com muita confiabilidade (ponto que o faz ser um sucesso nos classificados até hoje), os modelos antigos do City serviam para ir de A a B, e só.

    Ao pisar fundo no acelerador, não era tão lento, mas não era nada veloz. Apesar da boa qualidade dos materiais, o visual não trazia energia aos olhos e o infotenimento estava sempre um passo atrás.

  • Divulgação

    Chevrolet Cobalt

    Com apenas uma geração no Brasil, que saiu de linha para a chegada do Onix Plus, o Cobalt é outro carro que não traz ousadias na aparência. Seu mérito é outro: oferecer muito espaço para os ocupantes e trazer porta-malas generoso.

    O sedã logo ganhou a atenção de famílias com filhos e também de taxistas em diversas praças. O acabamento não é o ideal, mas o confiável motor 1.8 e o câmbio automático formam um conjunto bom e prático.

    Na reestilização aplicada antes de sair de linha, o Cobalt até que deu uma melhorada na aparência, mas já estava com os dias contados.

  • Divulgação

    Fiat Idea

    O Idea surgiu com ares estilosos e até aventureiros. Só que a cada ano que passava, apesar das atualizações (que foram poucas), a idade foi pesando e, graças à Fiat, a coerência e o compromisso com o estilo foram se perdendo.

    Por fim, caiu em um marasmo que minou a sua aura. E o mercado ainda continuou insistindo no modelo, mesmo após a derrocada das minivans. De todo modo, é tão funcional que, quem tem, não troca por nada.

  • Divulgação

    Renault Logan

    O Logan nunca foi considerado um sedã bonito, tampouco bem acabado. No Brasil, bem que a Renault tentou valorizar o modelo, trocando o logo da Dacia (divisão de entrada da Renault na Europa) pelo losango, mas isso pouco adiantou.

    O Logan chegou com o seguinte mantra: "sou careta, mas funcional". Apesar disso, ninguém tira os seus méritos em espaço interno e custo baixo de manutenção. Cativa por ser pura função sobre rodas.

  • Divulgação

    Hyundai Tucson

    Quem diria que um carro tão pioneiro, que desbravou os caminhos para a popularidade dos SUVs, acabaria espremido até a última gota no Brasil. Foi mantido praticamente idêntico de 2004 até 2017. Se nos anos 2000 o Tucson foi extremamente desejado e impactante por ser diferente, dali em diante foi rapidamente se desgastando.

    Tal como o Idea, o modelo passou do ponto após seus 13 anos na mesmice. Mas apesar de lento e beberrão, não dá perrengues aos donos na hora de manter.

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    Toyota Etios

    O compacto da Toyota foi pensado para mercados emergentes, como Brasil e Índia. Por isso, seu foco é o custo mais baixo, tanto de produção quanto de manutenção.

    A Toyota apostou em um painel de instrumentos central, que é extremamente sem sal, mas foi capaz de reduzir o custo ao atender simultaneamente mercados com mão inglesa e com o volante na esquerda.

    O design como um todo também é insosso. mas como um bom produto de marca japonesa, quem tem um Etios costuma ter sempre ótimas noites de sono.