Vai vender sua moto? Confira cinco dicas para valorizar o produto
Com a dificuldade em se conseguir crédito e o elevado preço das motos zero-quilômetro, muitos consumidores têm optado pelo mercado de usadas. Em 2016, para cada unidade nova emplacada, outras 2,52 já em circulação trocaram de dono.
É o caso do fisioterapeuta Tiago Mena Barreto, de São Paulo (SP). Ele está atrás de uma moto para atender seus pacientes com mais agilidade, e descartou comprar um modelo zero-quilômetro após comparar preços.
"Além de o valor ter aumentado nos últimos meses, ainda somei à conta documentação e emplacamento a serem pagos, o que soma mais uns R$ 1.000", contou. "Por isso estou à procura de uma moto pequena e com quilometragem baixa, que custe até R$ 4.600”, seguiu.
Pensando nisso elencamos seis dicas para valorizar sua moto e não ter dores de cabeça na hora de vendê-la. Confira:
Deixe moto "nos trinques" antes da venda
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Documentos em dia
Documentação do ano em ordem, com parcelas correntes do IPVA pagas, é fator muito importante. Tente quitar todos os débitos antes de colocá-la à venda, para torná-la mais atraente. Se possível, separe todos os comprovantes de pagamentos efetuados e documentos antigos para entregar ao futuro comprador. No site dos Detrans é possível verificar pendências, bloqueio judicial e dívidas.
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Aparência e detalhes
Embora detalhes como rodas e escapes esportivos possam ser atraentes para alguns, de maneira geral o melhor é anunciar a moto o mais original possível. Caso ela esteja modificada, conserve as peças originais para entregar ao comprador. Independente do ano, uma moto que chama atenção é aquela bem cuidada, com visual e detalhes de carenage, grafismos, espelhos e iluminação em bom estado. Tenha em mente, ainda, que motos muito exclusivas ou personalizadas não necessariamente terão valor de revenda maior. "O comprador normalmente não quer pagar a mais pelos acessórios. Muitas vezes, tais mudanças podem até dificultar a venda", avalia Paulo Gugliotti, gerente da Márcio Motos, revenda de São Paulo especializada em modelos acima de 500 cc.
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Mecânica
Deixar a moto bonita e confiável é diferente de ?maquiá-la?. Portanto, antes de anunciar leve-a para uma lavagem com direito a polimento das carenagens, limpeza e lubrificação do conjunto de relação. Partes cromadas e carenagens devem receber polimento, enquanto plásticos ficam mais apresentáveis com lubrificante específico. Óleo, filtros, fluidos pastilhas e cabos devem estar em ordem. ?O comprador costuma olhar só pneus e aparência geral da moto, mas a mecânica deve estar boa, pois tanto lojista como particular devem dar garantia da mecânica e elétrica da moto por 90 dias após a compra?, alerta Jean Sandra Souza, da loja Careca Motosport, de Rio Claro (SP). Atenção: não é preciso trocar tudo que estiver a ?meia-vida?, até porque não se vai recuperar o valor investido. Mas, claro, honestidade é fundamental: se o interessado perguntar sobre o estado de determinado item, diga a verdade.
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Manual e notas de serviço
Ter o manual do proprietário, notas de serviços e compras de peças atestam um dono cuidadoso e valorizam a moto usada. Procure guardar tais papeladas e também a chave reserva, para mostrar aos interessados.
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Quilometragem vs. liquidez
Motos maiores costumam ter boa liquidez quando a quilometragem anual fica em torno de 10 mil km. ?Muito acima disso, costumam levar mais tempo para vender?, relata Jean Sandra Souza. Para modelos menores a média anual fica por volta de 15 mil km. Moto bem cuidada e com quilometragem baixa normalmente alcança -- ou ao menos chega perto -- o valor da tabela Fipe. Não se prenda muito ao ano-modelo: uma seminova com dois anos de uso pode estar mais rodada e mau cuidada do que uma similar com quatro anos de fabricação. Sem contar o fato de motos mais velhas terem IPVA reduzido.
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