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OPINIÃO

7 carros 1.0 que seriam racionais se não fossem verdadeiras 'bombas'

Do UOL, em São Paulo

29/10/2022 04h00

Carros 1.0 costumam ser sinônimos de preços atraentes e baixos custos de manutenção. Até por isso, um dia já foram chamados de "carros populares".

O ponto é que, depois das subidas de preços, hoje é mais difícil encontrar carros verdadeiramente baratos. Pior ainda são algumas armadilhas dentro do mercado de veículos usados.

Veja algumas delas para você passar longe quando encontrar nos classificados.

7 carros 1.0 que eram racionais mas viraram bombas

  • Reprodução/Auto+

    Fiat Mobi GSR

    O Mobi é um carro bastante racional. É pequeno, econômico e sua mecânica é bastante confiável. Isso quando não falamos da versão GSR, equipada com o câmbio automatizado que não foi bem sucedido.

    Além da robótica já ter histórico de problemas, o funcionamento é bem irregular. Por conta disso, a sua liquidez de mercado é bem defasada.

  • Murilo Góes/UOL

    Kia Picanto

    Apesar de todo seu carisma, o hatch exige cuidado com algumas peças de reposição. Nas autorizadas, elas chegam todas importadas da Coreia e, além de serem bem mais caras do que o normal para a categoria, o risco de demorarem para chegar - e o carro ter que ficar encostado - é grande.

  • Divulgação

    Volkswagen Gol

    Muitos VW Gol e outros carros da marca com o motor EA111 já apresentaram problemas no cabeçote. Normalmente os carros dão entrada nas oficinas com mais de 50 mil ou 60 mil km, com sintomas de válvulas batendo ou rajando.

    Apesar de serem carros com manutenção relativamente fácil e em conta, o custo para resolver o problema costuma ser elevado.

  • Divulgação

    Effa M100

    O pequeno monovolume chegou ao Brasil chamando atenção pelo preço baixo. Por causa disso, o carro chegou a ter um volume razoável de vendas quando ainda era uma novidade. Mas seus níveis de segurança, desempenho, espaço, acabamento, entre vários outros, estão longe de serem aceitáveis.

    Com a parte estrutural bastante questionável, o carro oferece pouca estabilidade nas curvas e é perigoso. Além disso, foi reprovado em diversos testes de colisão.

  • Leonardo Felix/UOL

    Ford Fiesta 1.0 Ecoboost

    Com aceleração de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, o compacto tem bom desempenho. Vem com central multimídia e controles de tração, além de ser bem acabado e equipado. Entretanto, funciona apenas com gasolina, a manutenção é complexa e o seu câmbio automático Powershift tem um longo histórico de falhas e reclamações.

  • Divulgação

    Geely GC2

    Outro chinês com inúmeros problemas. O primeiro (e mais óbvio) é que simplesmente não se acha a maior parte das peças de reposição para o carro - algo que contribui muito para a sua baixa liquidez de mercado.

    A segunda é a qualidade do carro, que é uma das mais primitivas que se tem notícia, tanto em acabamento quanto em dirigibilidade.

  • Divulgação

    Smart ForTwo

    Está aí um carro que, tirando a letargia do câmbio automatizado, é bom em praticamente tudo. Então o que ele faz aqui nessa lista? As suas peças de reposição custam os olhos da cara.

    O carro tem herança Mercedes-Benz, que é quem produz e distribui seus componentes. Quem aí já ouviu falar na primeira geração do Classe A (pequeno de tudo, mas caro como todos os outros da marca), sabe exatamente do que estamos falando.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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