Veja cinco dicas para sobreviver ao verão pilotando sua moto
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)
02/02/2016 08h00
Com previsão de temperaturas superiores a 30 graus, o verão em si incentiva ao uso da moto. Mas quem optar pelo transporte em duas rodas deve ficar atento para características típicas da estação.
Calor excessivo, chuvas torrenciais, maior estresse no trânsito e risco de motoristas embriagados são desafios que exigem preparação e até controle psicológico.
Vamos às dicas:
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Equipamento (ainda) é fundamental
Se a temperatura sobe, usar jaqueta, luvas, botas e capacete torna-se um grande incomodo. Mas nada muda: eles continuam fundamentais. Para atenuar o sofrimento, use luvas de tecido mais leve e jaquetas arejadas, que facilitam a ventilação do corpo. Em relação ao capacete (obrigatório por lei) e à bota de proteção, por mais incômodos que sejam, são indispensáveis mesmo com o termômetro beirando os 40 graus. Leia mais
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Moto também sofre no calor
Seu equipamento também é afetado pelo calor. Nível correto de óleo e do líquido de refrigeração (quando houver) garantem que o motor não será prejudicado por falta de lubrificação ou temperatura alta, portanto merecem atenção especial. A relação final também é um dos componentes mais afetados tanto pelo calor, quanto por chuvas torrenciais): mantenha a corrente sempre lubrificada e regulada para garantir maior durabilidade. Os pneus tendem a perder pressão e precisam ser calibrados semanalmente. Estacionar a moto à sombra evita que o tecido do banco, a pintura e as peças plásticas sejam afetadas pelos raios solares.
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Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Imagem: Mario Villaescusa/Infomoto Maior o calor, maior o estresse
Dores de cabeça, náuseas, fadiga e outros desconfortos também são sintomas de quem está no trânsito sob altas temperaturas. Motoristas no engarrafamento também podem ter "um ataque de nervos", causando dificuldade em acompanhar o fluxo e até fechadas propositais. O motociclista experiente mantém a hidratação a cada duas horas, antevê situações de risco e não se envolve em brigas.
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Chuva, buracos e trovões
As tempestades de fim de tarde podem trazer o caos à cidade. Planejar horários e caminhos pode salvar o motociclista de ficar ilhado. Em cidades como São Paulo, a Prefeitura alerta sobre locais sujeitos a alagamentos e é bom respeitar. Quem se aventura a atravessar locais alagados sobre duas rodas corre o risco de cair em buracos ou bueiros abertos, que ficam encobertos pela água -- é o caso do vídeo publicado pelo usuário "Neurose 10", no UOL Mais. Além disso, caso o duto de entrada de ar da moto fique submerso, o motor estará condenado por conta do calço hidráulico. Vale lembrar, ainda, que o Brasil é o campeão mundial em queda de raios: abrigar-se sob árvores isoladas também é um risco. Leia mais
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Imagem: Policia Militar/Divulgação Imagem: Policia Militar/Divulgação Nem todos estão sóbrios
Viajar de moto no verão é uma experiência bem legal, mas o risco de cruzar com motorista ou motociclista embriagados aumenta -- muitos ainda desobedecem à lei e não resistem à cervejinha antes de assumir a direção. Mas como evitar algo tão aleatório? O motociclista mais experiente reduz a velocidade ao passar por entradas e saídas de cidade ou bairros, por postos de combustível e praias. Assim, há tempo para observar e reagir a motoristas alcoolizados, dentro ou fora da cidade.