Kawasaki renova e aumenta potência de três modelos para ganhar consumidores
Mesmo com uma crise pairando sobre a Europa, a apresentação da Kawasaki no Salão de Colônia 2012 mostrou que a fábrica japonesa não está disposta a jogar a toalha e parte em busca de renovação para atrair motociclistas e fidelizar quem já é fã da marca. "Uma lição do mundo dos negócios é que em tempos difíceis é que se deve investir. É isso que a Kawasaki tem feito com o desenvolvimento de novos produtos e mudanças nos modelos existentes", afirmou Yasushi Kawakami, diretor da Kawasaki Motors Europe, durante a coletiva de imprensa da fabricante.
A marca mostrou pela primeira vez ao público as novas versões da esportiva Ninja ZX-6R, que volta a contar com o propulsor de 636 cc que equipou gerações anteriores da moto, entre 2002 e 2006. Com o novo motor, a moto de média cilindrada passa a entregar 137 cv a 13.500 rpm no lugar dos 128 cv a 14.000 rpm do modelo anterior e recebeu novo kit eletrônico que inclui freios ABS (antitravamento) e controle de tração ajustável em até três níveis.
NINJINHA
A menor superesportiva da Kawasaki também recebeu atenção para 2013. A Ninja 250R recebeu motor maior e passa a se chamar Ninja 300 (ou simplesmente ZX-3). O novo propulsor de 299 cm³ aumentou o rendimento da moto para 39 cv e veio acompanhado de itens que não devem em nada para uma esportiva de alta cilindrada, como freios ABS de última geração e embreagem deslizante. Fora as melhorias mecânicas, as novas motos também ganharam design que as deixaram mais parecidas com a ZX-10R, consolidando o conceito de evolução gradual para o motociclista. "A nova Ninja 300 tem como objetivo criar uma nova geração de fãs para a marca", explica Kawakami.
NOVO MODELO
A apresentação da Kawasaki também teve tom nostálgico. Em 2012, a Kawasaki celebra 40 anos da apresentação do primeiro modelo da famíla Z e escolheu a Z 750 para comemorar. Seguindo o exemplo dos modelos com a assinatura Ninja, ela também “cresceu” e passa a se chamar Z 800.
O novo propulsor de 806 cc é capaz de gerar 113 cv, mas a marca também irá disponibilizar uma versão com 95 cv para atender às normas de alguns países da Europa que limitam a potência das motos de acordo com a idade dos motociclistas. O conceito de design inspirado na “irmã maior” também está valendo para a Z 800 que, por sua vez, recebeu linhas que a tornaram mais parecida com a Z 1000. “A Z 800 foi completamente renovada e quer continuar liderando o segmento onde a antiga Z 750 era a primeira colocada em vendas”, finaliza Kawakami.
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