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Yamaha T-Max, "veterano", será vendido por R$ 42.500

Cícero Lima

Da Infomoto

07/10/2013 19h51

O T-Max 530 da Yamaha já esteve presente em outras edições do Salão Duas Rodas e chamou a atenção de muitos amantes de scooters por conta de seu design invocado e do motor acima de 500 cc.

Agora, o modelo volta ao evento com gosto diferente para brasileiros: será vendido no país -- importado -- a partir de dezembro, por R$ 42.500.

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Os traços do T-Max são robustos. Característica reforçada pelo largo escudo frontal, que responde pelos 775 mm de largura total. Porém, na traseira, o maxiscooter adota visual digno de esportiva de média cilindrada. A rabeta alta e o grande escape na lateral direita deixam claro que o modelo é para quem aprecia conforto, mas está em busca de bom desempenho para estradas.

Na dianteira, o design do escudo e do conjunto óptico abusa de arestas e ângulos retos, tanto nos faróis como nos piscas. Estes últimos, integrados à carenagem, fazem parte do conjunto triangular, que começa na dianteira e forma os estribos de apoio. Piscas integrados ao corpo também estão presentes na rabeta, ladeando a lanterna cujo design em forma de losango é nitidamente inspirada nos modelos esportivos da marca, como a R1 e a R6.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Divulgação
A primeira diferença que o piloto vai sentir em relação aos outros maxiscooters é a altura do banco. Alto como uma moto, o T-Max exige um tempo de adaptação para realizar manobras em lugares apertados. Porém, assim que começa a rodar, mostra seu lado ágil e (muito) divertido. A começar pela saúde do motor, que empurra o scooter com vontade enquanto o ponteiro do velocímetro não para de subir, dando a impressão que os 180 km/h (limite do instrumento) seria superado rapidamente.

Por falta de espaço, o teste aconteceu em um lugar limitado, fechado, e foi possível atingir 140 km/h. O sistema de freio garante segurança por conta do duplo disco e da modularidade do comando. Além do freio normal, scooter também traz útil freio de estacionamento de acionamento simples (por alavanca junto à manopla esquerda). Conjunto de suspensão, rodas grandes (para um scooter) e pneus de perfil baixo garantem rodar suave e com esportividade garantida. O ronco do escapamento ajuda nessa sensação, pois não existe aquele barulho de máquina de costura -- típico dos scooters -- e, sim, um ruído agressivo, que lembra o de esportivas.

MOTOR DIFERENTE
O que impulsiona o T-Max é um propulsor de dois cilindros paralelos de 530 cm³ injetado, arrefecido a líquido e capaz de gerar 46,5 cv. O torque máximo, por sua vez, é de 5,3 kgfm. Um ponto que o diferencia de outros maxiscooters é o fato de o motor não estar preso diretamente à roda, como acontece em outros modelos do segmento, mas sim montado na parte interior do chassi de alumínio, como acontece nas motocicletas. A transmissão da força chega à roda traseira por meio de uma correia tipo V-Belt -- mas as trocas de marcha ainda são feitas de maneira automática como em qualquer outro scooter.

Os freios também são de respeito: na roda dianteira, discos duplos com diâmetro de 267 mm e, na traseira, disco único de 282 mm de diâmetro. Na Europa, inclusive, alguns países oferecem versão com freios ABS.

Outra característica a favor do T-Max são as rodas de 15 polegadas. Maiores do que as de outros scooters, elas ajudam a superar obstáculos com mais facilidade. No quesito suspensão, o modelo traz garfo telescópico dianteiro com curso de 120 mm, enquanto a balança traseira conta com um monoamortecedor  de 116 mm de curso.

No entanto, não é só por desempenho que roda o T-Max. Como um bom maxiscooter, o modelo traz vários predicados para oferecer conforto aos ocupantes. A começar pelo assento com altura de 800 mm com apoio lombar para o piloto e as alças laterais para a garupa. Para que o vento na estrada não seja problema, o para-brisa dianteiro oferece dois níveis de regulagem.

MERCADO
O rival direto do T-Max 530 no mercado é o Suzuki Burgman 650, vendido por R$ 35.900. Ambos trazem tradição, luxo e requinte agregados a seus nomes. No entanto, o duelo promete esquentar: enquanto o Burgman traz mais capacidade cúbica, desempenho e, claro, preço convidativo, o T-Max entra na briga utilizando como armas o design moderno e a esportividade.

Vídeo mostra como é o Yamaha T-Max 530 em movimento