Dafra Cityclass 200i é novo scooter de entrada para peitar Honda PCX
Após ser mostrado no Salão Duas Rodas 2013, o scooter Dafra Cityclass 200i finalmente vai ganhar as ruas do Brasil. Substituto do Smart 125, o modelo custará R$ 9.390 e contará com os mesmos componentes que fizeram de seu primo maior, o Citycom 300i, um sucesso: desenho europeu e rodas de 16 polegadas.
O modelo não vem apenas para completar o portfólio de scooters da marca, junto com Citycom e Maxsym 400i. Ele chega para firmar a fabricante brasileira no segmento, tendo como grande objetivo peitar o best seller Honda PCX 150, que só em 2014 passou das 17 mil unidades emplacadas.
A expectativa da Dafra, por enquanto, é bem mais modesta: vender 3.300 Cityclass em seu primeiro ano de mercado. O principal problema para competir com o líder de mercado é o preço: o PCX sai da loja por quase R$ 800 a menos, o que forçou a concorrente a apostar num pacote mais recheado e tecnológico. Visualmente, o Cityclass 200i é uma releitura do XO 200, modelo da italiana Garelli. É dele que vêm as linhas ágeis e o farol único, abrigado em uma lente pontuda e integrado aos piscas dianteiros, em conjunto que ocupa quase todo o escudo frontal.
Na traseira, grandes painéis laterais compõem um conjunto robusto com o assento largo em dois níveis e criam aspecto de conforto. O modelo é caprichado em detalhes como o bagageiro, que segue as mesmas linhas das peças onde se encaixam as luzes traseiras de seta, como se fosse uma extensão da rabeta.
Também há bons auxílios tecnológicos, como freios combinados (que virarão obrigatórios em 2019) e até um sensor de inclinação, que desliga o motor do scooter em caso de queda. A disposição dos comandos nos manetes também mudou, para ficar mais parecida com a das motos e, assim facilitar a adaptação de quem está migrando para um scooter. CONJUNTO
Como o nome já antecipa, o Cityclass está equipado com um motor de 200 cc, monocilíndrico injetado, com comando único no cabeçote (OHC) e refrigerado a ar/óleo. Capaz de gerar 13,8 cavalos (a 7.500 rpm) e 1,41 kgfm (a 6.000 giros), ele é 50 cc maior que o do PCX, mas gera mesmo torque e só 0,2 cv a mais de potência. A transmissão é a tradicional CVT (continuamente variável).
A frenagem é feita por dois discos, sendo o dianteiro com 240 mm de diâmetro, mordido por pinça de pistão triplo, e o traseiro com 220 mm, com pinça de pistão único. Tudo aliado aos já citados freios combinados (a Dafra chama seu sistema de "FH-CBS"). As suspensões usam tradicional garfo telescópico dianteiro, com curso de 87 mm, e sistema bichoque de 65,6 mm na traseira. Já as rodas de liga leve aro 16 calçam pneus Pirelli Diablo Scooter, sem câmara.
O peso, em ordem de marcham é de 146 quilos.
PRÁTICO E URBANO
Não são só motor, rodas grandes e dimensões esguias (71 cm de largura e pouco mais de 2 m de comprimento) que fazem do Cityclass uma boa opção de scooter urbano. A Dafra também incorporou facilidades para quem se desloca no trânsito pesado das grandes cidades, como entrada USB -- dentro do porta-objetos do escudo frontal --, que serve para carregar celulares e/ou navegadores GPS, e sistema que abre o assento sem precisar desligar o scooter.
O projeto contempla ainda boas soluções para transportar pequenas cargas: um espaço sob o assento, com capacidade para 15,4 litros e no qual cabe um capacete fechado sem aperto; e um gancho para carregar sacolas ou bolsas, atrás do escudo, que suporta até 2 quilos. Também chamam a atenção a tampa do tanque de combustível, que conta com uma alça para facilitar a abertura, e o bagageiro, com pontos de fixação para bauleto. Permite-se ainda instalar um para-brisa mais amplo, vendido como acessório.
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