A moda de assistir televisão no carro marcou época. Mas será que agora jogar videogames é a nova tendência? A Honda e a Sony acreditam que sim. Essa ideia foi o que as uniu para a criação do Afeela, um carro elétrico com condução semiautônoma e integração com o Playstation 5, previsto para ser lançado em 2026. Para a legislação de trânsito brasileira (bem como em vários outros países), há alguns tipos de infração que punem o condutor que desvia a sua atenção da dirigibilidade. Por isso, a intenção das fabricantes não é que o motorista jogue videogame quando o carro estiver em movimento. Mas os passageiros certamente estarão mergulhados nos games de última geração. Na condução, há diversos elementos gráficos, mas para lidar com a vida real e a serviço da segurança. É equipado com 45 câmeras e sensores, sendo um LIDAR instalado no teto, além de GPS com realidade aumentada feita a partir de gráficos renderizados pela Unreal Engine, da Epic Games. Izumi Kawanishi, presidente da Sony Honda Mobility, disse ao Financial Times que a empresa quer explorar essa mudança no gosto dos consumidores. Trata-se de uma boa resposta à Tesla, que tem ambições parecidas relacionadas aos games. Experiência de jogar Playstation sem igual- Para que o carro seja um ambiente ainda melhor do que uma casa para passar horas e horas no mundo virtual, conta com duas telas sensíveis ao toque para os bancos traseiros.
- Na dianteira, por sua vez, há uma profusão de três telas. Com isso, a forma de jogar games nunca mais será a mesma.
- A maior serve como central multimídia e se estende do centro do carro até o lado do passageiro.
- A segunda tela é o painel de instrumentos totalmente digital.
- Há ainda dois pares de telas, ambos inclinados, que fazem a função de retrovisor.
Imagine só o dia em que carros como esse se tornarão completamente autônomos. A fabricante acredita que, quando isso de fato ocorrer, aí sim todos a bordo poderão curtir o espaço interno do carro por completo. Mesmo sem que as leis de trânsito passem a permitir que os carros possam trafegar em velocidades mais elevadas, a sensação de tempo dos trajetos certamente irá diminuir bastante, com tantas possibilidades de distração para os ocupantes. Isso respeita a máxima de que "tudo o que é bom dura pouco". PUBLICIDADE | | |