Parlamentares conservadores britânicos estão temendo que a dependência do Reino Unido pela indústria chinesa possa causar um problema de espionagem no país, que quer acabar com carros a combustão até 2030. A China hoje domina a produção de baterias e carros elétricos. Empresas como a BYD pretendem "invadir" a Europa com seus veículos, mas conservadores falam em conspiração do país asiático. O ex-líder conservador Iain Duncan Smith, co-presidente da Aliança Interparlamentar sobre a China, teme pela segurança das informações sem apresentar provas "Qualquer coisa relacionada à China é uma ameaça à segurança. A China está fazendo o possível para nos quebrar. Temos que nos livrar de dispositivos dentro da tecnologia em seus carros que relatam coisas como localizações. Eles podem até bloquear os sistemas do carro e ouvir o que você diz", disse. Qual é o risco? - Uma consultoria que acompanha a indústria automobilística da China alertou que os sensores usados, "nas mãos erradas", segundo a empresa, podem permitir que estados hostis mapeiem prédios governamentais.
- Essa tecnologia também existe em carros ocidentais e serve para aprimorar os sistemas de navegação.
- Dan Marks, do Royal United Services Institute, disse que é necessária uma gama de fornecedores de veículos elétricos de diferentes nações. "Quando o fornecedor é a China, deve haver controles de segurança rigorosos", afirmou.
- Alicia Kearns, presidente do comitê de relações exteriores da Câmara dos Comuns, também acusou a China sem apresentar provas. "O Partido Comunista Chinês está tentando construir um estado tecnológico totalitário".
- O tabloide Daily Mail, que ouviu os parlamentares, não procurou as montadoras chinesas a respeito das acusações.
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