Carros elétricos não costumam ter câmbio. O motorista apenas seleciona se quer ir pra frente, para trás ou deixar em modo neutro. E a operação normalmente é feita em um seletor como se fosse de uma transmissão automática, com os comandos R, N e D. Mas a Eaton chegou à conclusão de que ter marchas para trocar em utilitários elétricos poderia ajudar no consumo de energia e aumentar a autonomia de vans e caminhões. Então projetou um câmbio de quatro velocidades. Como ajudaria?A caixa de câmbio poderia ser útil, segundo a Eaton, para veículos pesados em uma subida, para aumentar o torque. Em descidas, por outro lado, a redução de uma marcha poderia criar uma espécie de "freio-motor", aumentando a regeneração da carga da bateria. EconomiaA empresa também defende que o gerenciamento do torque através de um câmbio permitiria o uso de motores menores, de menor consumo energético. A primeira marcha também atenuaria o arranque dos veículos elétricos. Segundo a Eaton, a saída seria mais suave. No entanto, ainda não há qualquer anúncio de montadora que vai adotar esta transmissão da Eaton. Ideia nova? Nem tantoCâmbio em carro elétrico não é uma novidade. A Jeep já apresentou três versões do Wrangler Magneto, um conceito movido a eletricidade que tem câmbio manual. Para o uso off-road faz sentido controlar o torque do motor através da escolha das marchas, além de deixar a direção mais ao gosto dos puristas. O Wrangler Magneto, no entanto, não deve entrar em produção tão cedo. O conceito foi mostrado no evento anual que a marca faz no deserto de Moab, nos Estados Unidos, o Easter Safari. Em maio deste ano, Christian Meunier, então CEO da Jeep, anunciou que a próxima geração do Wrangler será elétrica. Se vai ter o câmbio manual, saberemos quando ela chegar. PUBLICIDADE | ![](https://securepubads.g.doubleclick.net/gampad/ad?iu=/8804/uol/newsletter/carros_do_futuro&sz=320x50&clkk={{cmp36}}_8c416cd95665f271653a4d871ac108620231010_20231011080000_1&ptt=21) | |