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Tesla descarta desativar piloto automático pivô de morte nos EUA

Em Nova York (EUA)

14/07/2016 12h29

A Tesla anunciou nesta semana que não vai desativar seu piloto automático adaptativo, denominado "Autopilot", objeto de investigação nos Estados Unidos após a morte de um homem que viajava com o sistema ativado.

Em entrevista ao jornal americano "Wall Street Journal", o presidente da fabricante americana de veículos elétricos, Elon Musk, afirmou que os proprietários precisam ser instruídos sobre como utilizar o dispositivo.

"Muita gente não entende o que é nem como ativá-lo", disse o empresário. Segundo Musk, a tecnologia é classificada pela companhia como "beta", ou versão de teste avançada, para indicar que ainda não está aperfeiçoado e que, portanto, não deve ser usada sem que o motorista esteja monitorando sua operação.

Entenda o caso

Em maio, um homem morreu na Flórida enquanto usava o Autopilot no carro Model S da Tesla. Nem o motorista nem o sistema conseguiram detectar a manobra de um caminhão que cruzou com o veículo, de modo que os freios não foram acionados.

A NHTSA (Agência Nacional de Segurança no Trânsito em Rodovias dos Estados Unidos) investiga se outro acidente, ocorrido em 1º de julho no Estado da Pensilvânia, também está relacionado ao piloto automático da Tesla. Neste caso, não houve vítima fatal.

O controle de cruzeiro da Tesla tem capacidade de condução semi-autônoma: além de manter uma velocidade constante pré-determinada pelo usuário, ele permite que o veículo mantenha-se ou mude de faixa para ultrapassagens, e freie emergencialmente a fim de evitar uma colisão frontal.

A função, porém, não funciona automaticamente. Ela deve ser ativada ou anulada pelo próprio condutor.