França aceita reduzir participação na Renault por aliança com Nissan
A prioridade da montadora francesa Renault é "consolidar a aliança" com a Nissan, afirmou hoje o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, dias após o colapso das conversações sobre uma eventual fusão com a Fiat Chrysler.
Para ajudar a fortalecer a aliança com a Nissan, o Estado francês está disposto a "reduzir sua participação" de 15% no capital da Renault, disse Le Maire à AFP à margem da reunião ministerial do G20 em Fukuoka, Japão.
Na quinta-feira, a Fiat Chrysler retirou da mesa a proposta sobre uma fusão com a Renault, alegando a inexistência de "condições políticas" na França, em uma clara referência à demora da montadora francesa em analisar o plano, por influência do Estado francês.
Já Paris alegou que as conversações preliminares não permitiram alcançar qualquer garantia de preservação da aliança Renault-Nissan, que já dura 20 anos.
Neste sábado, Le Maire assinalou que é necessário colocar as prioridades "em ordem" e que isto para a Renault significa "antes de mais nada consolidar a aliança" com a Nissan.
O Estado francês está "aberto a todas as possibilidades", desde que todos os seus associados concordem, disse Le Maire.
"Podemos reduzir a parte do Estado no capital" da Renault. "Isto não representa dificuldades, desde que no final tenhamos uma aliança mais sólida entre as duas grandes montadoras, que são Renault e Nissan".
No momento, a Renault possui 43% da Nissan e a montadora japonesa tem 15% da Renault - sem direito a voto - e 34% da Mitsubishi Motors.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.