Opinião: Infiniti e Acura são as piores marcas de carros de luxo de 2018
Já escrevi sobre os melhores carros que dirigi, então desta vez vou falar sobre os piores
Os motoristas que compram carros novos hoje em dia normalmente não precisam se preocupar se o eixo do veículo vai quebrar na beira de uma estrada ou se os freios vão falhar em uma colina íngreme, certo?
De modo razoável, ar-condicionado e outros itens de conforto são equipamentos padronizados desde as versões de entrada -- e espera-se também que a tecnologia funcione intuitivamente e aperfeiçoe, em vez de inibir, a experiência de dirigir.
No entanto, mesmo assim ainda encontramos muito do que reclamar. Afinal, nem todos os carros de luxo modernos são criados do mesmo modo.
Alguns têm materiais de má qualidade revestindo paredes interiores; outros não têm potência e torque à altura de seus concorrentes. Outros, ainda, são simplesmente entediantes. Já escrevi sobre os melhores carros que dirigi, então desta vez vou falar sobre dois dos piores.
Infiniti QX50
A Infiniti lançou recentemente um esportivo híbrido inspirado na Fórmula 1. Ele tem 563 cavalos e um conjunto de motor e transmissão híbrido desenvolvido pela Renault. Este é o melhor carro que a Infiniti fabrica -- e nem está disponível para consumidores comuns. No outro extremo do espectro familiar, por assim dizer, está o SUV QX50.
Este SUV parece grande, mas vem com apenas quatro cilindros e 268 cavalos. Pise no acelerador e você sentirá uma resposta anêmica; Ele ainda se move desajeitadamente nas curvas.
Já os displays da cabine parecem ter saído de 2008: são tão sem graça quanto o corpo externo, exceto pelas várias fontes diferentes usadas nos gráficos, que são desconcertantes.
O QX50 tem espaço suficiente, bem como espaço de armazenamento adequado. Dá para dirigir. Acho que isso já é alguma coisa.
Acura RDX
Não consigo imaginar nenhuma razão para comprar o Acura RDX.
Ele tem mais cv e torque do que as versões mais simples de Porsche Macan e BMW X3, mas os detalhes e o acabamento não parecem de qualidade. Aliás, a aparência robótica do lado de fora, com uma grade dianteira esquisita, estraga o apelo do carro. Além disso, o manejo não tem graça e o design da tecnologia, de modo geral, é estranho. Este carro não compete com o que há de melhor entre diversos crossovers.
O equipamento de entretenimento e clima, com touchpad e um botão de controle central (chamado de "Acura True Touchpad Interface"), só perde para o do Lexus no quesito estranheza do design. Atrás do volante, o manejo sem graça e a falta de qualquer personalidade discernível ou idiossincrasia na direção -- uma nota de motor gutural ou um torque mais maldoso seria bom! -- faz com que ele não passe de um mero coadjuvante.
Para um comprador exigente, valeria a pena considerar os SUVs pequenos de Porsche ou BMW. Ou melhor ainda, se você quiser economizar dinheiro, aposte no excepcional Volvo XC60. Por enquanto, deixe o RDX para lá.
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