Carlos Ghosn perde último posto: ele não é mais presidente da Mitsubishi
Carlos Ghosn perdeu sua última posição de liderança em uma montadora, já que a Mitsubishi Motors cortou os laços com o executivo acusado de má conduta financeira.
O menor membro da aliança tríplice com Nissan e Renault descartou Ghosn, de 65 anos, como seu presidente e membro do conselho, após sua prisão em novembro por acusações de crimes financeiros, o que ele negou. Osamu Masuko, CEO da Mitsubishi Motors, assumiu a presidência.
O mandato de Ghosn não foi renovado pelos acionistas da Mitsubishi Motors, cortando sua conexão formal com a maior aliança de automóveis do mundo, que ele construiu e liderou nas últimas duas décadas.
A Mitsubishi Motors aderiu à parceria em 2016, quando a Nissan comprou 34% de participação na rival menor, por cerca de US$ 2,3 bilhões. A Mitsubishi Motors reportou sua maior perda anual em mais de uma década depois de divulgar que manipulou dados de economia de combustível no Japão.
Os acionistas da Mitsubishi Motors também aprovaram na sexta-feira a nomeação de Takao Kato para substituir Masuko como CEO.
Ghosn, que passou 130 dias na cadeia e agora está livre sob fiança, negou vigorosamente as acusações de transferir perdas de negociação pessoais para a montadora e sub-relatar sua renda. Ele está se preparando para um julgamento que provavelmente começará no próximo ano. A segunda audiência pré-julgamento de Ghosn acontece na segunda-feira.
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