Anfavea quer proibição ou redução de importação de carros pelo Paraguai
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) pediu ao governo brasileiro que o acordo que tem sido negociado com o Paraguai inclua uma proibição —ou uma redução gradual— das importações de carros usados que os paraguaios fazem de outros países.
Brasil e Paraguai têm negociado um acordo bilateral para o setor automotivo e há a expectativa de que o acerto seja anunciado nesta semana, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, onde ocorre reunião da cúpula do Mercosul.
A principal reclamação das montadoras instaladas no Brasil é que a importação de carros usados feita pelo Paraguai, de outros países, tira mercado de carros brasileiros que poderiam ser exportados para lá.
"É muito forte a importação de veículos pelo Paraguai, principalmente da Ásia. Há casos de veículos com mais de dez anos de uso, com direção do lado de direito, que passa para o esquerdo depois de uma adaptação. São coisas da América Latina", disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Segundo o executivo, o Paraguai importa cerca de 70 mil carros usados por ano. "É um volume que poderia ser de veículos novos exportados pelo Brasil", afirmou o executivo, durante coletiva de imprensa da Anfavea.
Moraes disse que a Anfavea tem dado suporte técnico ao governo brasileiro nas negociações. Reconheceu, contudo, que o Paraguai é um mercado menor que a Argentina, principal destino das exportações do Brasil e que passa por uma crise. "Mas é um mercado importante e tem condições gerais muito próximas da de outros países", disse.
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