Freemont, o Dodge que virou Fiat, será vendido no Brasil
A aliança entre Fiat e Chrysler exibe em Genebra seu fruto mais maduro: o Fiat Freemont, primeiro crossover da marca italiana. Não que o modelo seja uma grande novidade: trata-se do Dodge Journey repaginado, diferente do original em detalhes mínimos -- como a grade frontal -- mas também na motorização, que na Europa incluirá uma unidade Multijet 2.0 turbodiesel de 170 cavalos.
O Freemont começa a ser vendido no Brasil até o final deste ano, com configurações e motores a definir -- uma hipótese é ele abrigar o propulsor Pentastar V6 que a Chrysler (dona da Dodge) já estreou no novo 300. O modelo será fabricado em Toluca, no México, mesmo local de onde sai o atual Journey (que continuará existindo) e também o Fiat 500 voltado ao mercado dos Estados Unidos.
Ou seja, o Freemont/Journey será beneficiado pela isenção de impostos garantida em acordo Brasil/México. Ainda assim, será o mais caro (e tambem o maior) carro de passeio da marca italiana no país. Hoje, no Brasil, o Journey mais barato (versão SE) parte de R$ 82.900, podendo ir a R$ 107.900 na configuração RT.
O Freemont chega às lojas europeias em maio, inicialmente na versão com tração dianteira; uma versão com tração integral estará disponível a partir de outubro.
Para quem perguntar qual a lógica de (re)lançar no Brasil um carro com DNA dos EUA, nome de cigarro e uma história prévia de vendas locais apenas razoáveis, a resposta é simples: a rede de lojas ampla e efetivamente nacional da Fiat teria o poder de "bombar" o Freemont, algo totalmente fora do alcance da diminuta Chrysler. De qualquer modo, o crossover ítalo-ianque é candidato forte ao prêmio de lançamento mais bizarro do ano no Brasil.
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