Novo CR-V chega em março com motor 2.0; Honda muda City e Fit este ano
A Honda vai lançar a nova geração do crossover CR-V no Brasil na primeira quinzena de março. Embora mantenha a versão com tração 4x4, o modelo só terá um motor disponível no país: o 2.0 a gasolina já conhecido da geração que ainda está nas lojas, mas com melhorias que elevam sua potência a 155 cavalos (contra 150 cv).
O propulsor 2.4 de 180 cavalos que anima o carro na América do Norte -- México, onde é fabricado, Estados Unidos e Canadá -- tornaria o carro excessivamente caro no Brasil, UOL Carros apurou. E a Honda quer aumentar o preço do modelo, hoje em R$ 88.410 (LX) e R$ 102.910 (EXL, com tração 4x4), o mínimo possível.
A funcionalidade deve ser o ponto alto do crossover (termo que designa uma mistura de concepções, no caso, de SUV e minivan), mas, apesar do visual espichado, o novo CR-V comporta cinco pessoas, como o atual -- que deve ser encontrado nas revendas da Honda com bons descontos nas próximas semanas.
A chegada do novo CR-V é a segunda mudança no portfólio da Honda este ano, mas não a última. Devem passar por reformas leves, de meio de geração, os modelos Fit e City, mas não há pistas sobre quais seriam elas -- o Fit EV que começou a ser vendido no Japão este mês não tem diferenças significativas em relação ao modelo oferecido por aqui.
OS SEDÃS
O Civic 2012, renovado e embalado como de nona geração, já está à venda. Mas o sedã grande Accord tem destino incerto por aqui -- importado do Japão, ele sofre com a alíquota especial do IPI, 30 pontos mais alta, levando seu preço às alturas. Um estudo para a nova geração do sedã foi apresentado no Salão de Detroit, mas ao menos até o final deste ano -- quando deve acabar a vigência do IPI especial -- ele não virá ao Brasil.
Mas a grande aposta da Honda é mesmo o Civic. Intramuros, o carro já é considerado um sucesso de vendas -- apesar de muito criticado nos EUA e também por aqui -- na medição dos emplacamentos desde o último dia 17, quando chegou às lojas brasileiras.
Também intramuros, a aposta é que suas vendas voltem a superar as do arquirrival Toyota Corolla, atual líder entre os sedãs médios. A ver, mas (como diria Garrincha) falta "combinar com os russos", Volkswagen Jetta e Chevrolet Cruze entre eles.
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