Mal-nascido, Honda Civic americano vai mudar no segundo semestre
A nona geração do Honda Civic foi mostrada ao mundo em janeiro de 2011, durante o Salão de Detroit daquele ano (reveja aqui). Três meses depois, chegou às lojas americanas e não agradou: simples demais para o exigente consumidor local, ficou distante dos rivais diretos e se viu fadado ao fracasso, a ponto de provocar um embaraçoso pedido de desculpas por parte do presidente da Honda. Pois ele vai mudar ainda este ano, admite a Honda.
Segundo a agência "Automotive News", que ouviu executivos e concessionários da marca durante o congresso anual da National Automobile Dealers Association (Nada, equivalente à brasileira Fenabrave), realizado em Las Vegas, o Civic americano vai mudar consideravelmente ainda no segundo semestre -- cerca de um ano e meio após ter sido lançado. A novidade deve ser apresentada no outono do hemisfério norte (nossa primavera) e ganhar as ruas antes do natal.
Apenas para mostrar a urgência do caso, o ciclo de vida padrão de um carro no exterior costuma requisitar alguma alteração -- geralmente, uma plástica leve no exterior e/ou atualização de interior -- após quatro ou cinco anos do lançamento. Uma nova geração, com visual totalmente diferenciado e novidades até mesmo de motorização e plataforma, surge somente após oito anos de vida útil. Mudar tão cedo, como o Civic está prestes a fazer, mostra que algo deu muito errado.
Ainda não há informações do que será alterado no carro, mas a pressa deve fazer com que o "Civic 9 e meio" chegue ao mercado norte-americano junto com a nova geração do sedã Accord, grande aposta da Honda para o segmento dos médios (considerados grandes aqui no Brasil), o mais disputado neste momento.
Interior do Civic norte-americano não entrega o conforto desejado pelo consumidor local
A parte curiosa da história é que o Civic foi o carro mais vendido do segmento dos compactos nos Estados Unidos, em janeiro, com quase 22 mil unidades. Em 2011, porém, entregou 221 mil carros -- quando o normal, sem crise de imagem, tsunami ou enchente, seria passar das 300 mil unidades.
AQUI É DIFERENTE
Nunca é demais lembrar, a história no Brasil é bem diferente: ainda quente nas lojas, a nona geração do Civic é tratada pela filial da Honda como o carro que devolverá a marca ao topo do pódio.
Apesar do escorregão de custo/benefício apontado por UOL Carros, sobretudo para a versão LXL, a fabricante acredita fielmente no sucesso do sedã brasileiro, que compete num segmento diferente, com mais valor agregado. Para a Honda, o novo Civic representa um grande salto evolutivo em relação ao seu antecessor -- tão grande, que ficou (segundo a marca) à frente até mesmo do modelo americano.
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